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O mercado financeiro permite aos investidores tornarem-se sócios de empresas, obtendo em retorno valorização do seu patrimônio e proventos, como dividendos. Mas nem toda empresa do mercado é um bom negócio, é preciso escolher as certas. A abordagem usada pelos maiores investidores e adotada pela Suno Research é chamada de value investing.
A tradução desse termo significa “investimento em valor” e seu conceito é de fácil compreensão: comprar um ativo por um preço menor que seu chamado “valor intrínseco”. Embora a ideia pareça bem óbvia – afinal, todos somos consumidores e sabemos muito bem que pagar um preço menor é melhor do que pagar mais caro – sua execução não é tão simples. O segredo do sucesso no value investing está em saber diferenciar “joio do trigo” e esperar a oportunidade certa de comprar ou vender.
Para comprar um ativo financeiro, como ações na bolsa de valores, por menos do que ele realmente vale, é necessário experiência e disciplina para seguir critérios bem fundamentados na hora de avaliar as empresas. E, também, uma boa dose de controle emocional, para que flutuações do mercado sejam vistas da forma correta e não se traduzam em decisões erradas em momentos de pânico.
Mas por que devemos acreditar na eficácia no value investing? É simples: porque faz todo sentido lógico e racional. Digamos que existam duas companhias, denominadas de empresa A e a outra, sua concorrente, empresa B. A empresa A entregou um retorno sobre o patrimônio médio nos últimos anos de 30%, cresceu seus lucros em uma média de 15% ao ano nos últimos 10 anos e tem uma relação preço/lucro de 10. Parece ótimo. Mas nós, como bons investidores que somos, temos que olhar as opções como um custo de oportunidade. Então, avaliaremos a sua concorrente, a companhia B.
A empresa B, por motivos particulares, não conseguiu retornos tão bons quanto a sua concorrente. Os seus retornos foram de medianos, de 10%, e o seu múltiplo preço/lucro foi de 15, ao passo que o crescimento dos lucros foi de 10% ao ano nos últimos 10 anos. Então, não é tão difícil de concluir que o investimento na empresa A tem menos risco e mais chances de entregar retornos maiores do que o investimento na B. É essa visão que todo bom investidor deve ter ao entrar no mercado de capitais.
No entanto, vale lembrar que, na prática, o investimento em valor pode não ser tão óbvio assim, pois trata-se de um conceito totalmente subjetivo. Um exemplo: enquanto alguns baseiam suas estratégias em estimativas de crescimento e geração de lucros futuros, outros voltam suas análises para os lucros e resultados presentes, ao invés dos potenciais ganhos de longo prazo.
Esses podem ser dois ângulos sobre o assunto. Independentemente dos diferentes pontos de vista, o conceito lógico do value investing para investidores é: comprar ativos por um preço menor do que valem naquele momento para se associarem a empreendimentos de sucesso.
Historicamente, alguns dos maiores investidores do planeta, tais como Warren Buffett, Benjamin Graham e Peter Lynch, por exemplo, utilizaram a análise fundamentalista e aplicaram a estratégia do value investing ao longo de suas trajetórias no mercado. Isso foi fundamental para que eles fossem bem sucedidos na renda variável. No caso do Warren Buffett, seu retorno histórico em mais de 50 anos está próximo de 20% ao ano, enquanto Peter Lynch obteve quase 30% enquanto esteve à frente do fundo Fidelity.
Usar a estratégia do value investing certamente coloca o investidor a um nível mais próximo dos maiores investidores do planeta, e aumenta de forma considerável as chances dele obter sucesso no longo prazo.