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Conhecer o rendimento da poupança pode ser vital para quem está começando a acompanhar o mundo dos investimentos.
Segundo uma pesquisa realizada, em 2018, pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 65% das pessoas que guardam dinheiro optam por deixá-lo na poupança.
Entretanto, mesmo sendo uma das aplicações mais populares entre os brasileiros essa preferência não se dá por conta da rentabilidade. As justificativas mais comuns entre as pessoas que mantêm dinheiro na poupança são: segurança financeira, facilidade e falta de conhecimento sobre investimentos.
Após a última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), foi decidido uma nova redução da Taxa Selic – a taxa básica de juros, para 2% (agosto 2020), o que levou o rendimento de poupança para apenas 1,40% ao ano.
Neste post, apresentamos como fazer os cálculos da poupança para que você descubra se vale a pena ou não investir nesse tipo de ativo atualmente.
Você irá conferir:
O rendimento da poupança é igual para todos os bancos. Desta forma, não importa a instituição financeira em que você tiver conta poupança, a rentabilidade sempre será a mesma.
O rendimento da poupança é determinado pelo comportamento da Taxa Selic e da variação da Taxa Referencial (TR). Com isso, basta conhecer os seus valores para fazer os cálculos.
A Taxa Selic, por sua vez, é determinada a cada 45 dias pelo Copom, que se reúne para determinar se a taxa poderá sofrer alterações (para cima ou para baixo) ou se poderá ser mantida no valor atual.
A rentabilidade da poupança está diretamente ligada à Taxa Selic. Ou seja, ela aumenta quando a Selic fica mais alta e diminui quando ela cai.
Com a Selic em 2% ao ano e a TR em 0%, o rendimento da poupança atualmente é de 70% da Taxa Selic + Taxa Referencial. Portanto, o rendimento é de, aproximadamente, 1,40% ao ano, sendo 0,11% ao mês.
Quer um exemplo? Se você investir R$ 1.000, depois de um mês (1000 + 0,11%), você poderá ter R$ 1.001,10, e, depois de um ano (1000 + 1,40%), R$ 1.014,00.
De forma simples, a poupança é um tipo de investimento no qual você empresta seu dinheiro ao banco e ele lhe devolve o valor com uma certa rentabilidade.
A partir de 2012, o Governo mudou a forma como os juros da caderneta de poupança são calculados. Desde então, a nova regra diz o seguinte:
Dessa forma, desde setembro de 2017, quando a Selic caiu para 8,25% ao ano, o rendimento da poupança passou a acompanhar a segunda regra acima. Vale destacar que, no atual cenário, quanto mais a Selic cair, menor será a rentabilidade desse investimento.
A rentabilidade da poupança, ou seja, os juros que o investidor recebe, cai na conta a cada 30 dias corridos, no chamado “aniversário da poupança”.
Esta data é contada a partir da abertura da conta no banco e, geralmente, aparece nos extratos bancários e/ou internet banking. De acordo com o Banco Central, a rentabilidade é calculada sobre o menor saldo de cada período de rendimento, contando sempre a partir do aniversário da poupança.
Ao manter seu dinheiro na caderneta, você pode resgatá-lo a qualquer momento. No entanto, caso retire o valor antes do aniversário da poupança (como no 29° útil, por exemplo), você perderá toda a rentabilidade daquele mês.
Sim. A inflação é definida como o aumento generalizado de preços em um determinado período de tempo. Ou seja, quando o preço de produtos e serviços sobe, você passa a pagar mais caro para conseguir comprar a mesma quantidade de coisas. O seu dinheiro perde o seu valor e isso pode afetar o rendimento de seus investimentos.
O rendimento real da poupança – ou seja, o valor que efetivamente irá para o seu bolso, é o retorno da poupança descontando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal índice de inflação no Brasil, medido mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre os anos de 2015 e 2016, a caderneta de poupança também perdeu para inflação. Isso significa que o valor da inflação foi maior do que o da rentabilidade da poupança, o que fez com que os investidores não tivessem um rendimento real.
Desta forma, quanto menor é a rentabilidade da poupança (que, por sua vez, está ligada ao valor da Taxa Selic) mais próximo a caderneta estará sempre de perder ou empatar com a inflação, o que fará da poupança definitivamente um mal negócio.
Analistas do mercado defendem que o País tende a diminuir ainda mais a taxa de juros, o que significa que a rentabilidade da poupança pode cair ainda mais no próximo ano.
Existem diversos motivos que podem te fazer procurar por investimentos mais lucrativos do que a poupança, mas antes de conhecê-los é importante que entenda aqui o porquê de não investir nessa opção.
O que muitas pessoas argumentam para continuarem investindo na poupança é a questão da segurança. Além de existirem diversos outros investimentos com segurança similar a da caderneta de poupança, mas com uma tendência de rentabilidade maior, vale ainda lembrar que esse investimento foi o único a já ser bloqueado pelo governo na década de 90, o que impediu que as pessoas tivessem acesso a suas economias na época.
2. Aniversário da poupança
O aniversário da poupança limita os investidores a ter que esperar por 30 dias para obter rentabilidade, que de fato já é pequena. Enquanto isso, diversos outros investimentos podem ter uma rentabilidade maior e diária – ou seja, que pode lucrar todos os dias (e não apenas em ciclos de 30 dias).
3. Taxa de juros em queda
Como já dito anteriormente, as expectativas são de que a Taxa Selic pode continuar em queda. Atualmente, ela está no valor mais baixo de sua história e, quanto menor ela ficar, menor será a rentabilidade da poupança.
Na prática, qualquer investimento que renda mais que 70% da Selic (1,40% ao ano), já rende mais do que a poupança. Dessa forma, não é difícil encontrar outros tipos de investimento que possam oferecer rentabilidade e segurança mais atraentes.
A poupança se caracteriza como um investimento de renda fixa e, assim como ela, existem outros investimentos seguros e com maiores retornos, que são indexados a índices como a Taxa Selic ou o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) – que é um índice com valor próximo ao da Selic.
Na tabela abaixo, simulamos uma aplicação de R$ 10.000 – uma delas na poupança e a outra com rendimento de 100% do CDI. Note a diferença da rentabilidade final:
Tipo de Aplicação | Aplicação | Prazo | Juros (%) | Rendimento final |
Poupança | R$ 10.000 | 2 anos | 1,40% a.a | R$ 10.280 |
100% do CDI | R$ 10.000 | 2 anos | 1,90% a.a | R$ 10.380 |
(Essa simulação levou em conta apenas uma rentabilidade bruta, sem o desconto de impostos e ou taxas, com a data base dos juros de maio/2020)
Perceba que em dois anos, o investidor que optou pela segunda opção, de 100% do CDI, ganhou R$100 a mais do que o mesmo valor investido na poupança. Quanto maior for o prazo da simulação, maior será a diferença. Confira:
Tipo de Aplicação | Aplicação | Prazo | Juros (%) | Rendimento final |
Poupança | R$ 10.000 | 30 anos | 1,40% a.a | R$ 14.200 |
100% do CDI | R$ 10.000 | 30 anos | 1,90% a.a | R$ 15.700 |
(Essa simulação levou em conta apenas uma rentabilidade bruta, sem o desconto de impostos e ou taxas, com a data base dos juros de maio/2020)
Confira alguns investimentos que rendem mais do que a poupança:
O Tesouro Direto é um programa do Governo que permite investimentos em títulos da dívida pública, como o Tesouro Selic 2025. Esses títulos nada mais são do que papéis que o Governo emite para arrecadar dinheiro, de forma a financiar suas próprias dívidas. Em troca, o Governo efetua o pagamento de juros dentro de um prazo estipulado.
Essa pode ser uma opção para quem deseja começar a investir com pouco, pois permite aplicações a partir de R$ 30. Além disso, essa aplicação é garantida pelo Tesouro Nacional, que é o caixa do Governo Federal.
2. CDBs
Ao investir em CDBs, o investidor empresta o seu dinheiro para os bancos, para que estes possam o emprestar a outros clientes. Em geral, esse investimento pode usar o CDI como índice. Atualmente, qualquer CDB com rentabilidade acima de 70% do CDI já rende mais do que a poupança.
Os CDBs são cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que protege o investidor em até R$ 250 mil, por conglomerado financeiro, com teto de R$ 1 milhão por CPF.
3. LCIs e LCAs
As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) são títulos emitidos pelos bancos e são parecidos com os CDBs
Estes títulos são usados para financiar, respectivamente, o setor imobiliário e de agronegócio. Ou seja, o investidor empresta o seu dinheiro ao banco para que este financie esses setores e depois receba o valor com acréscimo de juros.
Assim como os CDBs, estes títulos também possuem cobertura do FGC e ainda são isentos de Imposto de Renda. Entretanto, essas letras de crédito geralmente possuem prazos de vencimento mais longos, não sendo possível o resgate diário como na poupança.
4. Fundos de investimento
Esses fundos são investimentos geridos por gestores profissionais, especializados em mercado financeiro. Essa pode ser uma opção para quem não possui muito conhecimento sobre o investimentos, mas deseja começar a investir.
Essa opção pode não ser tão segura quanto a poupança, pois existem riscos variados, a depender dos objetivos de cada fundo. No entanto, pode ser uma alternativa para quem busca maiores rentabilidades em investimentos diversificados, uma vez que o gestor do fundo tem a liberdade para investir em diversos ativos diferentes.
Na Pi você encontra diversas opções de investimentos com rendimentos mais atraentes do que a poupança. Além de conter os produtos mencionados nos itens anteriores, a Pi ainda possui um investimento exclusivo que rende mais do que a poupança e o Tesouro Selic. Conheça:
Pi Selic: é um fundo de investimento de renda fixa que investe em títulos da dívida pública de baixo risco. Esse fundo permite aplicações a partir de R$ 30 e ainda possui rentabilidade e liquidez diária, ou seja, você consegue sacar o dinheiro rapidamente e já com a rentabilidade. Confira.
Além disso, existem outros benefícios em investir com a Pi:
A missão da Pi é apoiar a jornada dos investidores pelo mundo dos investimentos. Para isso, produzimos diariamente conteúdos e materiais educativos como este, sobre economia e mercado financeiro. A Pi é uma plataforma 100% digital que tem o objetivo de te tornar independente na hora de investir, sem precisar ficar seguindo recomendações de outras pessoas. Queremos te auxiliar a tomar as melhores decisões para o seu dinheiro, adequadas aos seus objetivos e momento de vida.
2. Cuidamos bem do seu dinheiro
E se você pudesse ter acesso às mesmas oportunidades financeiras dos grandes milionários? Aqui na Pi você pode. Os gestores das nossas Carteiras Prontas são os mesmos profissionais responsáveis pela administração de grandes fortunas.
3. Somos fissurados pela sua segurança
A Pi tem registro no Banco Central e opera seguindo as melhores práticas da ANBIMA, a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. Segurança é um tema muito importante para a gente. Queremos que nossos clientes possam ficar totalmente tranquilo ao usar a nossa plataforma. Vale lembrar que somos uma empresa do Grupo Santander, mas atuamos de forma totalmente independente.
4. Dividimos nosso lucro com você
Temos o programa de cashback por meio dos Pontos Pi. Funciona assim: parte do dinheiro que você investe em alguns produtos da Pi volta para você em forma de pontos. Esses pontos podem ser reinvestidos ou trocados por dinheiro para você usar como quiser. Não trabalhamos com intermediários (aqueles profissionais que fazem a ponte entre você e seus investimentos) e isso reduz nossos custos, possibilitando que a gente divida nossos ganhos com você.
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Material publicitário. Para mais informações, acesse aqui. Os investimentos apresentados podem não ser adequados aos seus objetivos, situação financeira ou necessidades individuais. O preenchimento dos formulários API – Análise de Perfil do Investidor é essencial para garantir a adequação do perfil do cliente ao produto de investimento escolhido. Leia previamente as condições de cada produto antes de investir.