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O fato de que esse ano vai trazer consequências catastróficas para a economia brasileira, por conta do coronavírus, é algo inquestionável. Com o fechamento dos comércios, e o isolamento social, as empresas não vendem, quebram, o que aumenta o desemprego, diminui a qualidade de vida da população e aumenta o número de pessoas que voltam a conviver abaixo da linha da pobreza.
A dúvida, no entanto, é o quão grande será essa queda economia. De fato, não há como prever exatamente qual será o tamanho de retração, pois o que irá ditar isso será a duração do isolamento social e o retorno às atividades econômicas.
No entanto, já existem previsões. A projeção oficial do governo é de que o PIB deve se retrair em torno de 4,7%. O mercado financeiro, já é mais pessimista, e defende uma retração de mais de 5%, enquanto o FMI (Fundo Monetário Internacional) projeta uma queda de 5,3%.
O que muitos economistas defendem é que a situação brasileira se dá por conta de um serviço de saúde sobrecarregado, que não consegue tratar todos seus infectados, a falta de coordenação do governo brasileiro junto aos estados e o perigo eminente de uma nova rodada de contaminação, que já ocorre em alguns países ao redor do mundo. Fatores esses que devem continuar mantendo a economia paralisada por algum tempo.
Nesse cenário, o governo projeta uma recuperação da economia brasileira em: V, U, W ou L.
A recuperação em ‘V” é a principal aposta do governo (mais especificamente do ministério da economia) de que o país possui 50% de chance de afundar rápido mas também com uma recuperação rápida.
O ministro da economia, Paulo Guedes, sinaliza que a partir de julho, o país deve entrar nesse processo de recuperação.
A segunda possibilidade, que é a mais aceita por boa parte do mercado, é um processo de recuperação em “U”, que significa, que ela irá afundar, ficar em retração por algum tempo e depois voltar a se recuperar.
Segundo analistas, essa é uma possibilidade válida devido ao processo gradual de volta das atividades econômicas, onde muita pessoas ainda não poderão voltar a trabalhar, ainda com a possibilidade de um segundo ciclo de contaminação com riscos de idas e vindas de isolamento.
Com isso, o mercado desenha de que uma recuperação real possa acontecer no último trimestre do ano ou até no início de 2021.
Outra possibilidade desenhada pelo governo é uma recuperação em “W” onde a economia afunda, começa a melhorar, depois afunda novamente, e então volta a se recuperar. Essa opção se dá devido a possibilidade de uma segunda onda de contaminação, como ocorreu com a gripe espanhola, em 1918, e como já ocorre com o Covid-19 em diversos países da ásia.
Por fim, uma última possibilidade, mas com maior descrença de que ocorra, segundo o ministério da economia, com uma chance de 10%, é a recuperação em “L”, cenário onde a economia afunda e se mantém lá embaixo por anos. Para isso ocorrer, no entanto, o mundo teria de ser incapaz de encontrar uma cura, o que levaria as pessoas a demorarem anos para se tornarem imunes, e traria impactos negativos na economia durante um longo período.
Como já dito, essa última opção é muito improvável que ocorra, devido a avanços significativos que os países têm feito na descoberta de uma vacina para o coronavírus.
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