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A forma como o brasileiro realiza transferências bancárias está prestes a sofrer uma grande transformação. Isso porque, em poucas semanas, o Banco Central disponibilizará oficialmente o Pix, o novo sistema de pagamentos instantâneos que permitirá transferir dinheiro sem qualquer tipo de restrição de horário ou dia da semana.
Os primeiros cadastros para usufruir da nova tecnologia, começarão em outubro, mas o lançamento da nova ferramenta está previsto para 16 de novembro. Ela também traz mudanças, já que o BC passa de ser apenas um órgão regulador a ser o criador e desenvolvedor do novo sistema.
Mas, afinal, o que é o Pix?
De forma geral, o Pix é um novo meio de pagamento, que facilitará a transferência de valores entre pessoas, além de pagar contas, impostos e taxas de serviços, entre diversas possibilidades.
Além de ser mais prático e ágil, o sistema também irá eliminar algumas limitações dos serviços oferecidos atualmente pelas instituições financeiras, como por exemplo, a TED (Transferência Eletrônica Disponível), que funciona das 06h30 às 16h59, somente em dias úteis e, caso você não tenha isenção, o serviço pode gerar taxas.
Já com o Pix, o usuário não terá restrição de horário ou dia, ou seja, será possível realizar transferências entre contas a qualquer momento, inclusive fins de semanas feriados, segundo o BC, em tempo real. Além disso, não haverá custos adicionais para transferências entre contas de pessoas físicas.
Como o Pix vai funcionar?
De acordo com o Banco Central, não será preciso instalar nenhum aplicativo para utilizar a nova funcionalidade. Na verdade, ele estará integrado aos serviços já oferecidos por bancos, fintechs e estabelecimentos comerciais.
Dessa maneira, o novo sistema será mais uma opção de transferências, dentre as existentes no mercado, como os já tradicionais DOC e TED, que continuarão a ser ofertados ao consumidor.
Contudo, no Pix, não será necessário informar número de conta e agência para realizar uma transferência. Esses dados serão trocados para que o Banco Central chama de “chave Pix”. E ela terá dados simples como CPF, CNPJ, endereço de e-mail ou número de telefone celular.
Após criar a sua chave Pix, o usuário terá acesso a um QR Code e poderá receber dinheiro por meio do novo sistema de pagamento. Mas além dessa funcionalidade, o consumidor também poderá utilizar a ferramenta como uma alternativa ao cartão de crédito ou boleto bancário, em lojas online e até para pagamento de contas residenciais como água e luz.
Como se cadastrar no Pix?
O cadastro deverá ser feito na instituição financeira, onde o usuário já possui uma conta aberta. Bancos, aplicativos de pagamento e demais fintechs, irão disponibilizar o cadastro em seus sites e aplicativos.
A partir de 5 de outubro, o usuário terá acesso a um “menu do Pix”, onde informará os dados que devem ser cadastrados para a criação da sua chave de acesso.
O início oficial de operação do novo sistema de pagamento é dia 16 de novembro de 2020. É a partir desta data que o Pix poderá ser utilizado por meio do aplicativo das empresas que aderiram ao novo sistema de pagamentos.