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Investir com segurança é ter a confiança de que, no caso de imprevistos, os prejuízos serão os mínimos possíveis. Existem muitas opções de investimentos e, para cada uma delas, há um nível de risco. O FGC pode ser uma forma de evitar prejuízos.
O Fundo Garantidor de Créditos é uma associação entre bancos e outras instituições financeiras. Em atuação desde 1995, a missão do FGC é proteger os investidores de determinadas aplicações de renda fixa.
Neste texto, explicamos o que é o FGC na prática e qual a sua função. Confira!
O Fundo Garantidor de Crédito entra em ação quando uma instituição financeira associada fica incapaz de cumprir seus compromissos financeiros. Os investidores que tiverem aplicações nela podem acionar o FGC nesses momentos.
O Fundo, então, devolve os valores correspondentes aos investimentos – mais a rentabilidade correspondente ao período em que ficaram aplicados – e indicam ao investidor um banco para que ele possa sacar seu dinheiro.
Confira os principais objetivos do FGC:
1. Auxiliar na prevenção de uma crise bancária.
1. Proteger depositantes e investidores, até os valores limites estabelecidos;
2. Ajudar a manter a estabilidade do sistema financeiro do país
Para concluir esses objetivos, existem algumas regras quanto aos valores garantidos pelo FGC. Uma delas é o limite de R$ 250 mil por CPF/CNPJ e por conglomerado financeiro. Isso significa que o investidor tem direito de receber até R$ 250 mil dos seus haveres em relação a cada instituição financeira ou grupo financeiro, caso as instituições estejam sob um sistema de conglomerado.
Para contas que possuem mais de um titular – de um casal, por exemplo –, o limite é dividido igualmente pelas partes. Isso significa que, no caso de uma conta compartilhada por dois titulares, cada um receberá, no máximo, R$ 125 mil, caso a instituição em que eles possuem a conta sofra uma intervenção ou liquidação pelo Banco Central.
Por fim, existe um teto de R$ 1 milhão de recuperação, renovado a cada quatro anos (para investimentos feitos a partir de 22/12/2017). Vamos a um exemplo:
Supondo que um investidor possua aplicações em cinco bancos de cinco conglomerados financeiros diferentes, cada uma com um capital investido (mais rendimentos) de R$ 250 mil, o total seria de R$ 1.250.000.
No caso hipotético de todos esses bancos virem à falência, esse investidor só poderia retirar até R$ 1 milhão num período de quatro anos. Nesse caso, portanto, haveria prejuízo de R$ 250 mil.
A associação funciona devido aos investimentos periódico das suas instituições membros. Todos os associados, que são as instituições financeiras, contribuem mensalmente com 0,0125% dos depósitos elegíveis à garantia.
De acordo com o Banco Central do Brasil, a associação ao FGC é obrigatória, para todos os bancos e instituições financeiras que atuam no Brasil com as seguintes atividades:
Entre as organizações que cumprem esses requisitos e participam dessa sociedade estão os:
Quando a falência de uma instituição financeira ocorre, o FGC entre utilizando o montante acumulado para pagar os valores devidos aos investidores proprietários dos ativos que eram relacionados a aquela instituição.
São protegidos pelo FGC determinados investimentos de renda fixa. De acordo com o site, algumas das aplicações garantidas são:
Você pode consultar mais detalhes acessando o site do FGC, clicando aqui.
O processo para resgate dos valores protegidos pelo Fundo começa quando o Banco Central do Brasil decreta a intervenção ou liquidação da instituição financeira – um banco, por exemplo.
Então, é criada uma relação dos credores daquela instituição, que tinham dinheiro guardado. A lista é enviada ao Fundo Garantidor de Créditos, que seleciona um Banco Pagador, responsável por transferir os recursos.
Além disso, para cada pessoa, são escolhidas as agências mais próximas, a fim de dar maior comodidade no processo de recebimento. Todas essas informações, junto com os documentos necessários e o prazo em que o dinheiro ficará disponível, são publicadas em edital e podem ser consultadas no site do FGC.
Os investidores devem, por fim, comparecer aos locais determinados e com a documentação exigida, para receberem os valores por meio do Banco Pagador e recuperarem seu dinheiro. É possível optar por crédito em conta corrente, poupança, cheque administrativo ou em espécie, sem taxas de transferência.
O prazo de pagamento da garantia ordinária (comum) depende do envio da relação dos credores ao FGC, que então inicia os pagamentos entre 10 e 15 dias. Existem, também, garantias especiais com outras condições, que você pode conferir no site do FGC.
Saber que um investimento possui cobertura do Fundo Garantidor de Créditos não elimina os riscos, mas aumenta a segurança para os investidores. Em aplicações de renda fixa, principalmente aquelas que são oferecidas por bancos, é importante verificar a existência de proteção do FGC.
Até aqui nós vimos os ativos de renda fixa que são garantidos pelo FGC e que trazem maior segurança para o investidor que deseja aplicar seu dinheiro.
O que muita gente não sabe no entanto, é que ainda são poucos os ativos que estão sob a proteção do FGC. Confira abaixo alguns ativos ainda de renda fixa que não possuem essa garantia:
Além disso, também não contam com a proteção do fundo, as seguintes classes de ativos:
Assista ao vídeo abaixo, no qual explicamos sobre algumas das siglas do mercado financeiro:
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Material publicitário. Para mais informações, acesse aqui. Os investimentos apresentados podem não ser adequados aos seus objetivos, situação financeira ou necessidades individuais. O preenchimento dos formulários API – Análise de Perfil do Investidor é essencial para garantir a adequação do perfil do cliente ao produto de investimento escolhido. Leia previamente as condições de cada produto antes de investir.