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Confira um pouco dos principais assuntos da semana:
No âmbito doméstico
O Copom anunciou na última quarta-feira (06) novo corte na taxa básica de juros, a Selic, que alcançou mais uma mínima histórica, indo de 3,75% para 3% ao ano, surpreendendo boa parte do mercado que esperava corte de 0,5%.
Com o fim da reunião, o órgão também anunciou que mais cortes virão em junho e o mercado já precifica a taxa chegando a 2,75% até o final do ano.
Vale lembrar, que mesmo em uma mínima histórica, esse valor já é muito menor em países desenvolvidos, que em sua boa parte já possuem sua taxa básica de juros negativa. O corte também diminui o rendimento de investimentos em renda fixa pós-fixados, como o CDI, que agora fica em 2,90% ao ano e a poupança que, atualmente, irá render 2,1% no mesmo período.
Para saber mais sobre como os investimentos em renda fixa foram afetados pelo novo corte da Selic, assista ao Papo Fundo, da última semana, que contou com a presença de Marilia Fontes, sócia-fundadora da Nord Research, e especialista em renda fixa:
Ainda no país, além das preocupações com a pandemia, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou sua primeira deflação para um mês de abril, que caiu a 0,31%, segundo dados do IBGE.
No âmbito internacional
As bolsas de valores europeias abriram a sexta-feira (08) em alta, com a retomada do diálogo entre EUA e China sobre o acordo comercial, que havia sido paralisado após críticas do presidente Donald Trump a Beijing sobre o coronavírus.
No diálogo, as partes deixaram claro que planejam trabalhar juntos para concluir a primeira fase do acordo comercial, já assinado em janeiro entre ambas as capitais, o que animou e aliviou o mercado pela manhã.
Ainda no radar global, a economia norte-americana, segundo relatório de emprego conhecido como Payroll, perdeu 20,5 milhões de empregos em abril de 2020, o que elevou a taxa de desemprego do país de 4,4% para 14,7%, taxa a mais alta desde os anos de 1940. No entanto, o resultado ainda ficou abaixo das expectativas do mercado que estimava uma destruição de 22 milhões de empregos em abril.
Bitcoin
Em paralelo, outro investimento que tem atraído a atenção dos investidores foi a criptomoeda Bitcoin que registrou alta de 52,4%, no último mês, e alcançou seu maior valor em 2020, chegando a ser negociado acima dos R$ 57 mil. A alta se dá devido a um evento conhecido como halving, que irá ocorrer por volta da próxima segunda-feira (11) e irá reduzir pela metade a disponibilidade de novos bitcoins e poderá influenciar as cotações da moeda virtual e o mercado global de mineração.
Esperado por muitos investidores, o halving já foi motivo de alta valorização da moeda, nas últimas vezes em que ocorreu, e as expectativas para que o evento eleve o preço da moeda para novas altas históricas tem atraído a atenção dos investidores de cripto.