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O mercado fechou em queda nesta sexta-feira (24) devido às instabilidades políticas da semana, em especial, a saída do Sérgio Moro no Ministério da Justiça.
A bolsa de valores chegou a registrar queda de 9,5%, flertando quase um novo circuit breaker, e fechou 5,45% mais baixa (75.330 pontos). Já o dólar, chegou a ser vendido a R$ 6,91, nas casas de câmbio. A moeda já vinha sofrendo alta devido ao desenrolar do coronavírus, desde março, e com a apreensão de uma possível recessão global.
O dólar sofreu valorização de 2,54%, chegando a sua máxima histórica de R$ 5,66. Além da moeda norte-americana, o euro também operou em alta, chegando a ser negociado acima de R$ 6.
Nessa semana, o presidente do Banco Central sinalizou que, na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), deve ocorrer mais uma queda da taxa básica de juros, a Selic, que atualmente encontra-se em 3,75% ao ano e que possui expectativas de chegar a 3% até o final de 2020.
Com os juros menores no país, os investidores internacionais que estavam no país tentando usufruir das taxas maiores do que em países desenvolvidos, como os EUA, começam a retirar seus recursos, o que consequentemente contribui para a alta na cotação do dólar.
Com toda essa turbulência, o mercado também se retrai sob uma possível solicitação de impeachment, do atual presidente Jair Bolsonaro, o que causa um fluxo ainda maior de saída de recursos do país, sem uma previsão de curto prazo para o retorno desse capital, refletindo uma maior incerteza do mercado em relação ao futuro do país.