{{{title}}}
{{{excerpt}}}
Resultado não encontrado para: ''
Mais uma semana de forte volatilidade se encerra, enquanto o mercado acompanha a evolução do novo coronavírus e dados que indicam a desaceleração da economia global. Nos últimos dias, o sobe e desce marcou a trajetória da bolsa brasileira, que continua acompanhando de perto o movimento do exterior.
Em um artigo, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, e o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertaram os líderes globais de que existe um “falso dilema” entre salvar vidas e assegurar empregos.
Eles defendem que o combate à pandemia é condição essencial para conseguirmos ver a retomada da atividade econômica. E fazem um apelo especial aos países emergentes: o fortalecimento do sistema de saúde é fundamental para que as pessoas consigam voltar aos seus empregos.
Dan Kawa, CIO da TAG, acredita que o mercado dará um “prêmio” aos países que conseguirem sair mais rápido desta crise, nem que para isso tenham que adotar medidas mais agressivas de contenção no curto-prazo.
“Nas últimas semanas tenho afirmado que estamos no início da crise econômica mais do meio para o final da crise no preço dos ativos. Estamos apenas começando a ver em números o tamanho do impacto econômico, enquanto os “mercados” já precificaram parte relevante deste cenário”, afirma.
E acrescenta: “Nos últimos dias tratei destes impactos em preços de ativos, agora quero tratar do impacto econômico. Vale ressaltar que o risco principal é de que o ‘lockdown’, a parada brusca da economia global, dure mais do que o imaginado anteriormente.”
Paralelamente, a disparada do dólar também merece destaque: a moeda norte-americana chegou à casa dos R$ 5,30. “Claramente há uma demanda estrutural pela moeda americana que precisa ser equacionada”, destaca Dan.
Na sexta-feira (3), a bolsa brasileira caiu, refletindo o movimento das bolsas dos EUA, após a divulgação de dados que mostraram a aceleração do desemprego no país.