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No mercado financeiro, entre todos as opções disponíveis, estão também os fundos de investimento. Dentre esses, os fundos DI, estão entre os mais comuns e também são conhecidos como fundos de renda fixa, referenciados à taxa DI.
O que você vai conferir:
Esse fundo funciona como qualquer outro tipo de fundo de investimento, onde você investe seu dinheiro, junto a outros investidores em uma gestora que irá administrar e aplicar seu dinheiro de acordo com uma estratégia pré-estabelecida.
Os fundos referenciados DI, são fundos de renda fixa que obrigatoriamente devem possuir ao menos 95% de seu patrimônio total investido em títulos atrelados ao CDI ou Selic. Dessa forma, um fundo DI investe em títulos públicos ou privados, ambos de baixo risco obrigatoriamente.
Por ser um fundo que visa ativos de baixo risco, as rentabilidades também são menores, quando comparado por exemplo, a fundos de ações, que investem em um mercado muito mais arriscado e volátil.
O baixo risco, é uma das características mais conhecidas desse tipo de fundo, uma vez que ele aplica em sua boa parte, em títulos públicos, que são garantidos pelo Tesouro Nacional, e em títulos privados com baixo risco de crédito (risco de que a empresa quebre e dê um calote).
Os fundos DI, em sua boa parte, investem em títulos do Tesouro Direto atrelados à Selic (taxa básica de juros do Brasil), e por isso, tendem a buscar um rendimento próximo ao 100% do CDI, que possui rentabilidade semelhante à Selic, com diferença, em média, de 0,10 pontos percentuais,
Se a Selic atualmente (junho de 2020) está em 2,25%, o 100% do CDI oferece uma taxa de juros de 2,15% ao ano. Isso significa, que um fundo DI que busca alcançar a mesma rentabilidade do CDI, irá oferecer essa porcentagem como rendimento ao ano.
No entanto, essa rendimento ainda pode variar, por conta de taxas como a de administração, e de impostos como o IOF (Imposto sobre operações financeiras) e Imposto de Renda. No fim das contas, você pode ter um rendimento líquido de 80% do CDI, por exemplo, após o desconto das taxas e impostos.
A ideia para conseguir investir em um bom fundo DI é fugir de fundos que cobrem taxas de administração abusivas, principalmente considerando que a Selic atualmente encontra-se em nível historicamente baixo. Assim, você talvez consiga encontrar bons fundos DI, que rendam 100% do CDI, mesmo após os descontos.
Como todo tipo de investimento, antes de aplicar, você precisa conhecer mais sobre as vantagens e desvantagens que ele oferece.
Enquanto atualmente você pode investir em um fundo DI para receber rentabilidade de 3% ao ano, uma ação, na bolsa pode variar em algumas horas essa porcentagem.
Os fundos DI sofrem a incidência do Imposto de Renda (IR) sobre os rendimentos. Seu pagamento, é feito no momento do resgate e irá seguir a tabela regressiva abaixo:
Período aplicado | Alíquota |
Até 6 meses (180 dias) | 22,5% |
de 6 meses a 1 ano (181 dias a 360 dias) | 20% |
de 1 ano a 2 anos (361 dias a 720 dias) | 17,5% |
mais de 2 anos (Acima de 720 dias) | 15% |
Além disso, também há a incidência do come-cotas, que é um adiantamento do IR cobrado duas vezes ao ano (final de maio e novembro ou início de junho e dezembro), que é deduzido da aplicação em formato de cotas com uma alíquota de 15% em cima da rentabilidade do período.
Leia mais: Come-cotas: o que é e como funciona
Por fim, para aplicações de até 30 dias, também é cobrado o IOF que pode chegar a incidir em até 96% do seu rendimento. Para fugir desse imposto, basta não resgatar seu dinheiro no primeiro mês de aplicação. Lembrando que isso acontece com qualquer outro investimento que você fizer.
A primeira coisa que você deve fazer antes de investir, é conhecer seu perfil de investidor. Isso irá desenhar para você qual o seu nível de aptidão aos riscos do mercado financeiro.
Os fundos DI são geralmente para investidores conservadores, que não querem expor seu capital ao risco, ou são iniciantes e desejam começar por formas mais seguras no mercado.
Além disso, como já dito anteriormente, os fundos DI também são opções vantajosas para quem deseja manter sua reserva de emergência investida em algo seguro e com alta liquidez.
No momento em que esta matéria está sendo escrita, os fundos DI, por conta da situação econômica do país, têm oferecido rentabilidades cada vez mais baixas.
Um investidor que aplicasse seu capital em fundos DI há alguns anos atrás poderia de forma segura, garantir retornos em volta dos 15%. Hoje, com a taxa Selic em sua mínima histórica, esse não é mais o cenário, e o investidor que decidi aplicar, está consequentemente expondo seu capital a retornos menores.
Daí a importância de que você conheça seu perfil de investidor. Você poderá descobrir por exemplo, que seu perfil é mais agressivo ou arrojado, e que você tem aptidão a investir em aplicações mais arriscadas, porém com uma rentabilidade maior, como é o caso dos fundos de ações.
Outra alternativa também é sempre optar pela diversificação. Isso significa que você pode investir em fundos DI, mas não somente. De acordo com os seus objetivos, você pode aplicar seu capital em investimentos mais seguros, e outros mais arrojados, que visam um retorno maior.
Avalie também e estude as taxas que cada fundo DI cobra. Novamente, não adianta aplicar em algo que já rende pouco e ainda ver seu capital sendo mitigado por altas taxas de administração. Mas, o contrário também pode acontecer. Às vezes pode valer a pena pagar uma taxa maior de administração, se o gestor também visa retornos maiores.
Após ter tudo isso em mente, basta abrir sua conta na Pi, procurar pelo fundo que mais te agrada e investir!
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