{{{title}}}
{{{excerpt}}}
Resultado não encontrado para: ''
Está procurando por opções mais arrojadas na bolsa de valores para investir? Os derivativos podem ser uma opção.
Esse mercado é um tanto quanto misterioso para muitos investidores, mesmo aqueles que já investem com a compra e venda de ações na bolsa e, por isso, nessa matéria você irá entender mais sobre essa opção de investimento
O que você irá conferir:
Os derivativos são uma categoria de ativos financeiros que existem a partir da formalização de um contrato mútuo de compra e venda. O preço de um derivativo, como o próprio nome já indica, deriva do preço de outro bem, ou seja, do valor de mercado de algum outro ativo.
Os derivativos foram criados sob a premissa das oscilações de preço do mercado. Uma das formas utilizadas para os derivativos é a de Hedge, ou “Proteção”, que ajuda a suprimir esse risco da oscilação. Essa proteção acontece por meio de uma celebração, no presente, de contratos futuros, cujo os preços, serão determinado para um momento no futuro. Logo, os derivativos possuem sempre um preço e prazo estabelecidos para uma data futura.
Em uma operação com derivativos, há alguém que opta por vender o risco que enxerga no negócio enquanto outro que acredita que pode ganhar tomando esse risco.
Por conta da oscilação do mercado, os preços de ativos podem aumentar ou diminuir, e o derivativos fornecem a segurança necessária ao investidor, para apostar que em uma data futura, aquele ativo estará valendo mais ou menos do que no momento da celebração do contrato.
Assim vale reafirmar que os derivativos podem ser utilizados como um instrumento de proteção no mercado, que como falamos, também é conhecido como Hedge.
Mas o que seria o Hedge?
O Hedge é realizado no mercado financeiro quando alguém realiza uma operação para segurança e preservação de seu patrimônio. O investidor que faz um geralmente abre mão de eventuais rendimentos para garantir uma segurança de seu patrimônio no futuro, e é por meio do Hedge que ele tem maiores garantias de que não terá prejuízos com as oscilações de preços.
Uma vez que entende-se que os derivativos, que são negociados por meio de contratos, possuem a estratégia de hedge, se torna mais fácil de entender como as empresas e investidores podem utilizar desse método para proteção. Uma empresa de importação ou exportação pode por exemplo, comprar contratos futuros para se proteger da variação cambial, apostando na alta ou baixa do dólar em alguma data futura. Esse contrato por tanto, irá derivar da cotação do dólar.
Os produtos mais envolvidos no mercado de derivativos são: taxa de câmbio, taxa de Juros, ouro e preço de commodities como café, boi gordo, milho, entre outros.
A alavancagem como o nome transmite, é um processo de usufruir de determinadas oportunidades, a fim de multiplicar resultados. Ou seja, o investidor investe um valor maior do que tem em conta, com o objetivo de maximizar os seus lucros.
Para poder utilizar a alavancagem, o investidor precisa ter uma margem de garantia, que sinaliza se ele tem condições de arcar com os pagamentos, caso haja prejuízos na operações que ele realiza nesse mercado.
Com esses instrumentos, o investidor pode negociar a compra de um ativo com menos recursos do que se fosse realizar a transação no mercado à vista. Imagine que o investidor acredita em um movimento de alta do mercado de ações em um momento futuro. Uma operação alavancada pode aumentar a rentabilidade dos investimentos a um custo mais baixo, mas também eleva a possibilidade de perdas. Por isso, quanto maior a chance de retorno que o investidor pode ter, maior o risco de perdas.
As operações derivativas mais conhecidas são negociados no mercado a termo, futuro e de opções. Conheça um pouco sobre cada tipo:
Esse ambiente consiste em um compromisso de compra ou venda firmado entre dois investidores sob um ativo em um determinado período no futuro.
Por exemplo, imagine a compra de dez ações do Santander a termo em 30 dias. Aqui, dois investidores se comprometem a comprar e vender as ações em uma determinada data e por um determinado preço. Um investidor se compromete a comprar as ações no período de 30 dias pelo valor combinado no contrato enquanto a outra parte se compromete a vendê-las na data determinada.
Nesse mercado, o investidor pode optar por comprar contratos ou mini contrato (mais acessível a investidores menores) de compra ou venda de um produto a determinado valor e data. Durante esse período, o investidor estará apostado nas oscilações positivas ou negativas desse contrato.
Aqui, no entanto, o investidor poderá vender o contrato futuro para outro antes da data de vencimento, o liberando do contrato. E diferentemente do mercado a termo, os contratos futuros sofrem ajustes diário, ou seja, o investidor irá concretizar seus lucros ou arcar com com perdas todos os dias enquanto possuir o contrato.
Os produtos que podem ser negociados em contratos futuros no Brasil são: dólar, índices (Ibovespa e S&P500), boi gordo, café, milho, entre outros.
Vale lembrar que no mercado futuro nunca são negociados os ativos em si, mas contratos que dão direito às oscilações dos ativos.
Leia mais: Mercado futuro – seu guia completo sobre o tema
Diferentemente do mercado futuro, o investidor que compra um contrato de opção, adquire o direito, mas não a obrigação de comprar ou vender um ativo financeiro com preços e prazos também pré-determinados.
Quem compra uma opção é o titular enquanto quem faz a venda da opção será o lançador. Ambos não irão negociar o ativo em si no primeiro momento, mas o Prêmio, que é o valor monetário que garante o direito sobre a compra ou venda de um ativo-objeto. Ambos, o titular e o lançador, terão de combinar um valor de venda ou compra no momento do contrato, o chamado strike price ou preço exercido.
Nessa operação, a principal troca é a de rentabilidade de ativos. Aqui também existe a definição de um valor e um vencimento.
E assim como no mercado a termo, há o momento da liquidação total no vencimento da operação e o compromisso que não pode ser transferido.
Em linhas gerais, um swap nada mais é do que uma troca de riscos entre duas partes.
Para saber se vale a pena ou não investir em derivativos, primeiro você deve conhecer seu perfil de investidor. Ao conhecê-lo você saberá qual a sua aptidão a riscos e se você deve ou não investir nesse tipo de ativo. Os derivativos são investimentos de alto risco, para perfis arrojados e arriscados, ou seja, o investidor precisa estar disposto a possibilidade de perder dinheiro.
Com os derivativos é possível investir em qualquer tendência do mercado, seja de alta ou de baixa, uma vez que os investidores podem apostar em ambos os lados da oscilação do mercado para obter lucros.
Além disso, também é possível operar derivativos alavancados, o que pode maximizar os lucros do investidor, uma vez que aumenta as possibilidades de lucro sem o acréscimo ao custo inicial do investimento. Porém fique atento, pois a alavancagem financeira é um recurso que pode impulsionar o retorno, mas também o risco de um investimento, por isso, não é recomendado para investidores iniciantes.
Outra vantagem também é a diversificação que os dividendos oferecem, afinal, o investidor estará expondo seu capital a alguns dos ativos mais negociados na bolsa, como commodities e índices, além de expor seu capital a muitos tipos de mercados e riscos.
No entanto, fique atento sobre a liquidez do mercado de derivativos no Brasil, que pode não ser tão líquido como é observado em outros países. Isso faz necessário com que o investidor tenha um cuidado essencial com os prazos que deseja manter seu patrimônio investido.
Como dito anteriormente, o mercado de derivativos não é recomendado para investidores iniciantes e sim para aqueles que já possuem experiência no mercado, e estão dispostos a correrem maiores riscos.
Para realizar investimentos mais eficazes, com o objetivo de minimizar possíveis perdas, é essencial que o investidor entenda sobre análise gráfica ou técnica, como é mais conhecida. Esse tipo de análise se vale na observação das oscilações do mercado para que seja possível a identificação de padrões e sinais que irão trazer uma maior previsibilidade ao mercado.
Com base nessa análise, o analista poderá conhecer mais a fundo como aquele ativo se comporta, e poderá ter mais chances de prever momentos de rompimento do mercado e quando os preços poderão entrar em ascensão ou em queda.
Aqui também fica a dica de não começar apostando alto no mercado de derivativos, caso seja iniciante nesse ambiente. Você pode começar com pouco e ir aumentando o capital investido conforme obtém sucesso em suas operações.
Leia também:
Gostou da matéria? Deixe seu comentário abaixo.
Para mais informações acesse: somospi.com.br