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As debêntures incentivadas sempre foram um dos investimentos em renda fixa mais procurados por investidores, sejam eles iniciantes ou não.
Nessa matéria você irá entender tudo sobre debêntures incentivadas, por que elas possuem esse nome e qual sua diferença em relação às demais. Por fim, ainda explicaremos passo a passo em como investir nesse mercado.
O que você irá conferir:
As debêntures são títulos de renda fixa onde quem investe nesse tipo de ativo basicamente empresta dinheiro para uma determinada empresa e, no prazo combinado, a companhia tem de devolver o dinheiro com juros.
A dinâmica é bem parecida com os títulos públicos do Tesouro Direto, mas ao invés de emprestar o dinheiro para o governo, o investidor irá financiar uma empresa privada e receber juros sobre o valor aplicado.
O conceito desse ativo é semelhante ao do explicado acima, a única diferença é que as debêntures incentivadas são totalmente isentas de Imposto de Renda (IR).
E por que Isso ocorre?
O dinheiro arrecadado por meio das debêntures incentivadas é utilizado pelas empresas para financiar obras ou serviços de infraestrutura para o nosso país, como estradas, aeroportos e parques, por exemplo.
Para ajudar as empresas com esses projetos que são benéficos ao país, o Governo Federal decide não cobrar o Imposto de Renda, para incentivar mais investidores a comprarem esse tipo de título e assim acelerar os projetos de desenvolvimento do Brasil e justamente por isso elas se chamam “incentivadas”.
As principais vantagens desse ativo são:
As debêntures incentivadas proporcionam aos investidores um número de garantias para os que compram esse tipo de título. É válido conhecê-las, para que o investidor entenda que, dependendo da garantia, o título pode oferecer menos ou mais riscos.
Confira:
Essas debêntures de garantia real são as que geralmente oferecem menos risco, pois elas são garantidas por bens de propriedade da empresa que emitiu o título.
A garantia flutuante assegura ao investidor o privilégio geral sobre o ativo da companhia em caso de falência, mas não impede que a empresa negocie os bens que compõem esse ativo, já que eles não ficam vinculados à emissão.
Aqui, caso a empresa emissora dos títulos passe por dificuldades financeiras, os investidores não possuem qualquer privilégio para receber seus valores primeiro, ou seja, concorrem em igualdade de condições com outros credores não preferenciais em caso de falência da companhia.
Essas debêntures oferecem um maior risco por não terem garantia de verdade, caso a empresa venha a quebrar, os investidores serão os penúltimos a receber seu dinheiro de volta, antes apenas dos acionistas. Mas apesar de serem mais arriscadas, elas geralmente oferecem rentabilidades maiores para compensação do risco.
O rendimento das debêntures, sejam elas incentivadas ou não, podem ser classificadas em três tipos, mais uma vez demonstrando similaridade a diversos outros tipos de títulos públicos. Confira:
Em títulos pós-fixados, seu rendimento é atrelado a algum tipo de indicador, normalmente o CDI. Por serem pós-fixados, o investidor não saberá previamente quanto o seu investimento irá render, pois o rendimento irá depender de como estará o indicador no vencimento da aplicação.
Se uma debênture pós-fixada promete 100% do CDI, no vencimento do título, atualmente ela pagaria 1,90% ao ano (agosto de 2020). Mas, caso o valor dessa taxa se altere, o valor a ser recebido também será alterado.
As debêntures préfixadas têm sua rentabilidade acordada no momento da emissão do título. Por isso, o investidor saberá, no momento que investir, qual será o retorno exato da debênture escolhida, por exemplo, 7% ao ano.
O rendimento das debêntures híbridas têm, ao mesmo tempo, o componente pós e prefixado. Normalmente, elas possuem uma taxa prefixada mais a correção pelo IPCA, o principal indicador da inflação do país, por exemplo 4% ao ano + a inflação da data de vencimento.
Além de poder investir diretamente em debêntures, por meio de uma corretora de valores, também existe outra forma de comprar essas debêntures incentivadas: por meio dos fundos de debêntures.
Essa opção funciona como qualquer outro tipo de fundo de investimento. Você compra cotas do fundo, e com os recursos de vários cotistas, o gestor que o administra irá aplicar o patrimônio dos investidores em uma série de títulos, entre eles as debêntures incentivadas.
A grande vantagem de investir por meio de fundos é a diversificação que o investidor terá, pois ao aplicar aqui ele terá acesso à rentabilidade de diversos títulos. Assim que esses títulos começam a gerar resultados, o investidor recebe parte dos lucros de forma proporcional ao que investiu.
No entanto, aqui fica a dica de sempre avaliar com cuidado em qual fundo aplicar, pois alguns podem cobrar taxas altas, o que pode minar a rentabilidade desejada.
Vale ressaltar, que mesmo investindo em debêntures incentivadas, por meio de um fundo (desde que seja um fundo de debêntures incentivadas e siga a lei n°12431), o investidor fica isento do pagamento do Imposto de Renda da mesma forma.
O principal risco das debêntures é sem dúvida o risco de crédito, que consiste na empresa não honrar com seu compromisso de pagar os juros ou, em outras palavras, é o risco de tomar um calote da empresa emissora dos títulos.
Além disso, é importante lembrar que risco e retorno estão sempre atrelados e quanto maior o rendimento da debênture, maior a possibilidade do risco de crédito da empresa emissora. Nesse sentido, um rendimento maior das debêntures pode significar um risco de crédito maior por parte da empresa emissora, uma vez que ela oferece rendimentos maiores justamente para tentar atrair mais investidores que estejam dispostos a correr um risco mais alto em troca de um resultado maior.
Outro risco é o de mercado que está associado, por exemplo, às oscilações das taxas de juros e da inflação, o que pode tornar os papéis ora mais ou menos atrativos, o que irá influenciar seus preços no mercado.
Por fim, outro risco é causado pelo próprio investidor se não houver planejamento, isso acontece quando ele decide retirar o dinheiro antes do vencimento do título, isso pode acarretar perdas de rentabilidade. Para evitar esse risco, é importante que o valor fique aplicado até sua data de vencimento. Aqui é fundamental para o investidor realizar a aplicação somente após fazer um planejamento.
Saiba que muitas debêntures acabam tendo prazos de vencimento muito longos, o que prejudica a liquidez do ativo e aumenta o risco da aplicação, por isso, é importante com que o investidor tenha um bom planejamento a longo prazo para o capital investido nesse tipo de ativo.
Entenda mais sobre os riscos do mercado financeiro:
Até aqui você conheceu como as debêntures incentivadas funcionam, mas existem outros tipos de debêntures do mercado e agora você irá conhecer mais sobre elas. Mas lembre-se, elas diferentemente das incentivadas, não são isentas de Imposto de Renda.
Esse tipo de debênture pode ser convertida em ações da própria empresa emissora ao final do período estabelecido no título ou em algum outro prazo estabelecido pela companhia. Esse tipo de debênture conversível é interessante, caso o investidor acredite que a empresa emissora possui um futuro promissor.
Essas são debêntures que não podem ser convertidas em ações, ou seja, são emitidas e vencem como um título simples, servindo apenas ao propósito original da empresa.
Essas debêntures funcionam basicamente como as conversíveis, ou seja, também podem ser convertidas em ações. Sua única diferença é que ela pode ser convertida em ações de outras empresas que não a emissora do título.
Essas debêntures são emitidas em nome do investidor inicial. Tanto o registro quanto o controle de transferências da debênture é feito em livro próprio da companhia emissora.
Aqui, as debêntures estruturais também têm seu registro e controle de transferências feitos diretamente pela empresa, mas o título em si é guardado em uma conta de custódia no nome do investidor, por meio de uma instituição financeira, geralmente uma corretora de valores.
No entanto, os juros dessas debêntures podem ser pagos de diversas maneiras, o que faz com que ela também possa ser classificada como conversível, simples ou permutável.
Finalmente, se você chegou até aqui e descobriu que deseja investir nesse tipo de ativo, então conheça o passo a passo para investir:
O passo a passo para investir por meio de um fundo de debêntures é similar, e ao investir em um, você irá se tornar cotista do fundo e passar a receber de acordo com o valor investido.
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