{{{title}}}
{{{excerpt}}}
Resultado não encontrado para: ''
Em momentos de crise financeira, o ouro é uma dos investimentos mais procurados por investidores que buscam proteger seu capital da desvalorização cambial e oscilações do mercado.
O ouro, atualmente, é considerado por muitos especialistas um porto seguro dos investimentos uma vez que ele é valioso e resiliente no mercado. Ele funciona basicamente como uma reserva de valor para momentos de incerteza ou quedas bruscas no mercado financeiro.
Em agosto de 2020, o contrato futuro mais líquido do ouro fechou acima de US$ 2 mil a onça-troy, pela primeira vez na história, em meio a um rali nos preços dos metais preciosos, apoiados pela incerteza do coronavírus, uma tendência de baixa no dólar e pelo juros baixos e até negativos ao redor no mundo .
Mas você realmente entende sobre investimento em ouro e sabe como investir nele? Nesta matéria explicaremos tudo sobre o assunto!
O ouro é uma alternativa de investimento para proteger a carteira de investidores em momentos de crise no mercado financeiro. Esse metal funciona como uma reserva de valor, uma vez que, quando os investidores começam a perceber grandes riscos no mercado financeiro procuram pelo ouro visto que suas chances de perca de valor ou liquidez reduzida são menores.
Por isso, ele é um ativo principalmente demandado para proteção de patrimônio e não para aqueles que buscam alcançar grandes rentabilidades. Se eventualmente o ouro se valoriza, os investidores lucram, mas seu principal objetivo é a proteção do capital contra as desvalorizações.
Mas por que o ouro é tão seguro?
O metal é considerado seguro, pois existe de fato fisicamente e também é um produto escasso que serve como reserva monetária para grandes economias do mundo, assim como o dólar em diversos momentos.
Imagine, por exemplo, que você tenha 50% de seu patrimônio em renda fixa, 40% em renda variável e 10% em ouro. Quando uma crise internacional provoca queda brusca nos índices acionários, ele tende a se valorizar, uma vez que sua demanda aumenta em momentos de incerteza sobre a renda variável e até sobre moedas como o dólar.
Assim, esses 10% da sua carteira, investidos em ouro irão reduzir os impactos da queda dos outros 40%, funcionando como uma proteção para os seus investimentos. Neste momento de crise, o ouro poderá ainda se valorizar drasticamente, o que poderá compensar suas perdas da renda variável.
A título de comparação, de janeiro a julho de 2020, o ouro já acumulava uma rentabilidade de 61,85%, enquanto em 2019 ele havia atingido uma rentabilidade de 240%, quase cinco vezes a valorização do Ibovespa na mesma época.
Uma das formas mais fáceis de investir em ouro é por meio da Bolsa de Valores, de forma direta e como se fossem ações de uma empresa.
A B3, Bolsa de Valores brasileira, oferece três contratos futuros muito similares para quem deseja comprar ouro, com mudanças apenas na quantidade de ouro negociada em cada um deles.
OZ1D – Ouro 250g: lote padrão dos contratos de ouro
OZ2D – Ouro 10g: é uma fração do contrato padrão e tem menor liquidez
OZ3D – Ouro 0,225g: mais uma fração do contrato padrão.
Na prática, a lógica de investir em ouro por meio dos contratos é a mesma de qualquer outro ativo financeiro – você negocia contratos, sem precisar possuir o produto em si. Vale lembrar, que investir em ouro, na bolsa, isenta o investidor do Imposto de Renda, em operações com lucro de até R$ 20 mil.
O OZD1 é o único contrato de compra de ouro que permite a retirada física do metal em uma data pré-estabelecida. Esse contrato corresponde a um ouro com grau de pureza de 99,99%.
Além disso, esse é o contrato de ouro mais comum na bolsa e com maior liquidez disponível no mercado, o que significa que sua dificuldade para encontrar compradores e vendedores é muito baixa. Frequentemente, o investidor que contrata esse tipo de operação deseja retirar o produto que é entregue sob forma de lingote fundido por uma empresa refinadora e custodiado em instituição depositária, ambas credenciadas pela B3.
Já outros investidores optam por manter o ouro sob custódia em uma instituição bancária credenciada, o que também pode ser interessante, uma vez que essa opção oferece mais segurança ao investidor.
Os outros dois lotes de 10g e 0,225g não permitem a retirada do produto.
Para comprar ouro na bolsa, você precisará de uma conta em uma corretora. Na hora de escolher a sua, vale a pena conferir as taxas – como a de corretagem e a de custódia – e os serviços oferecidos.
Dependendo da sua corretora, é possível comprar ouro pelo home broker, mas há corretoras que só permitem essa transação por meio de ligações para o balcão da B3. Para negociá-lo por meio do home broker, basta digitar o código e você terá acesso às ordens de compra e venda do ativo, exatamente igual ao mercado de ações.
Outra opção simples e prática de investir em ouro é através dos fundos de investimento que aplicam no metal. O investidor aplica seu dinheiro em um fundo, junto com outros investidores, e o patrimônio será aplicado pelo gestor em contratos futuros de ouro ou outros ativos que tenham como principal fator de risco a variação do preço do ouro.
A gestão do fundo fica por conta do gestor que pode vender ou comprar ativos de acordo com uma estratégia pré-estabelecida pelo fundo. Dessa forma, o investidor precisará apenas remunerar o gestor pelo trabalho realizado, por meio da taxa de administração cobrada pelo fundo.
Outra vantagem de investir nos fundos é a possibilidade de terceirizar a gestão do ativo para um gestor especializado, o que diminui o risco de algum erro na operação. Além disso, os custos para se investir em fundos de ouros geralmente são bem menores do que na Bolsa de Valores. Atualmente, existem no mercado opções que oferecem aplicação inicial a partir de R$ 100 para investimento em ouro.
Esse tipo de ativo é utilizado para captar recursos aos bancos e une as características da renda fixa com as da renda variável, gerando mais diversificação em sua carteira. Além disso, o investimento em COE é flexível a ponto de permitir uma seleção do grau de risco com o qual o investidor deseja lidar.
Ao emitir o COE, a instituição financeira gera cenários para prever seu desempenho. Dessa forma, os rendimentos do COE podem variar de acordo uma cotação, como a do ouro por exemplo.
Os ganhos e as perdas são restringidos. Se o valor do ouro cair, você vai receber o dinheiro de volta, sem prejuízo. Por outro lado, se houver uma valorização, acima do limite acordado pela instituição bancária, os rendimentos são interrompidos na porcentagem previamente combinada.
Uma das principais vantagens do COE está em sua tributação regressiva do Imposto de Renda, ou seja, quanto mais tempo o dinheiro permanecer aplicado menores serão os valores a serem pagos.
O COE conta com dois riscos principais: a chance de perder dinheiro caso o investidor decida sacar os recursos antes do vencimento e a falta de garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), que o expõe a possibilidade de não receber seus recursos em caso da emissora do título falir.
Enfim, a última opção e também a mais perigosa e incomum é a compra de barras de ouros de forma direta, na qual o investidor negocia barras de ouro.
Nessa opção, o investidor terá de abrir conta em uma corretora autorizada pelo Banco Central e pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) a vender ouro em barras. Após comprar, o investidor terá que escolher se levará o material para casa – o que pode ser muito perigoso -, ou pagar para uma empresa fazer a custódia – o que custará parte do valor guardado.
Ainda, ao optar por guardar o ouro em casa, o investidor corre o risco de ver o seu investimento ruir, caso o metal seja roubado ou extraviado.
Outra desvantagem de comprar ouro fora da bolsa é a falta de liquidez caso o investidor tente vender o ativo, pois poderá ser muito mais difícil encontrar compradores que queiram comprar seu ouro pelo mesmo preço em que ele é negociado nas instituições financeiras.
Nesse caso, a resposta dependerá do seu perfil de investidor e o quanto você acha viável investir em proteção para o seu patrimônio.
Há gestores do mercado que defendem uma fatia de até 30% para investimento em ouro. O investidor mais conservador que deseja diminuir suas chances de perdas poderá aplicar uma fatia como essa para proteger seu patrimônio de crises financeiras e ainda observar sua valorização ao longo do tempo.
Já outros gestores e analistas podem apontar que o investidor deve investir pouco e gradualmente nesse ativo e direcionar uma parte maior do patrimônio para ativos de alta volatilidade, com maior rentabilidade. Vale lembrar ainda que o investidor terá de avaliar o timing da compra. Ele poderá por exemplo, comprar ouro quando este já se encontrar muito caro no mercado. Ele ainda poderá proteger seu patrimônio, mas poderá não usufruir de altas significativas do metal.
Assim como qualquer outro investimento, o ouro também oferece vantagens e desvantagens a serem conhecidas pelo investidor antes da aplicação. Conheça algumas:
Vantagens:
Desvantagens:
Gostou dessa matéria sobre investimento em ouro? Deixe seu comentário abaixo.
Alexandre
15 de agosto de 2020
A Pi ja ten opções destes fundos em ouro?
Pi Investimentos
17 de agosto de 2020
Olá, Alexandre! Estamos com previsões para lançar um fundo de ouro até o final de agosto. Avisaremos nossos clientes assim que ele estiver disponível!
Divino Antonio Aparecido
15 de agosto de 2020
Sou um admirador do ouro , nunca investi em nenhuma forma de investimento. Más sempre que tenho oportunidade gosto de ler sobre .
Pi Investimentos
17 de agosto de 2020
Divino, que bom saber! Continue acompanhando nosso blog para mais matérias deste tipo.
José Francisco de Souza Amorim
15 de agosto de 2020
Artigo muito bem explanado. Gostei.
Pi Investimentos
17 de agosto de 2020
Que bom que gostou, José! Continue acompanhando nosso blog para mais matérias como essa.