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Um post com algumas dicas de como investir em dólar.
“Tudo na vida tem seu troco, o meu eu quero em dólar” (Luiz Rhenuis)
Mas por que em dólar?
Em momentos de crise, ou quando pensamos em investimentos, é muito comum pensarmos no dólar como uma opção.
Esta moeda tem grande impacto na economia mundial desde o meio do século XX e boa parte dos países possuem suas reservas nessa moeda. A partir da Segunda Guerra Mundial, devido à força da economia norte-americana, foi definido que o dólar seria a moeda de referência para transações internacionais e hoje ele ocupa a primeira opção na preferência dos investidores por investimentos em moedas estrangeiras.
O dólar é atualmente aceito em boa parte dos países que não possuem moedas fortes, devido à sua segurança, estabilidade e consistência em relação a outras moedas. Por conta dessa grande movimentação, ele passou a ser regulada pelo próprio mercado, ou seja, o que define seu valor é a sua compra e venda pelo mundo.
Se você está aqui hoje, muito provavelmente possui interesse em investir nesta moeda, ou tem interesse em conhecer um pouco mais sobre ela para decidir se deverá (ou não) aplicar seu dinheiro nesse tipo de investimento.
Na últimas semanas, o dólar tem alcançado patamares cada vez mais alto e por isso tem atraído a atenção de cada vez mais investidores. Atualmente, o dólar está cotado em R$ 4,63 seu maior valor na história.
Neste post, oferecemos 6 dicas para que você entenda mais sobre como investir em dólar e quais são suas vantagens e desvantagens na hora de investir e muito mais.
Assim como em qualquer outro tipo de investimentos, investir em dólar necessita de uma análise cuidadosa dos possíveis riscos e retornos para só então, decidir se de fato vale a pena.
O dólar é um investimento em renda variável, ou seja, ao contrário de investimentos em renda fixa, os de renda variável expõem os investidores à maiores riscos e instabilidade. Na prática, isso significa que ao investir em dólar você estará exposto à variação do preço da moeda, que pode valorizar ou desvalorizar, de acordo com as movimentações do mercado, causando lucros ou prejuízos, assim como em investimentos na bolsa de valores.
Ao obter lucros no entanto esses podem ser surpreendentes, quando por exemplo em 2015, o dólar se valorizou em cerca de 47% atraindo muitos investidores.
A pergunta simples é : quem deve investir em dólar?
Muitos analistas não consideram o dólar como um investimento, mas sim como uma proteção (cujo termo mais utilizado é “hedge”). Em momentos de crise, como o surto do coronavírus, muitos investidores procuram formas de proteger seus investimentos para que eles não percam valor, devido a fatores como a inflação, que pode fazer com seu dinheiro passe a valer menos.
O dólar, considerado uma das moedas mais seguras do mundo, é uma forma de se proteger de variações do mercado, uma vez que em momentos de crise, a moeda norte-americana tende a valorizar. Em outras palavras, em situações de recessão, ou correções do mercado, quando muitos investimentos tendem a perder valor, o dólar pode não só proteger seu dinheiro mas pode também gerar possíveis lucros.
Em outras palavras, o dólar pode ser considerado um investimento inteligente para quem quer colocá-lo em forma de hedge, ou seja, para se proteger de possíveis oscilações do mercado. Além disso, também pode ser uma opção como forma de potencializar ganhos, mas geralmente utilizado por investidores mais experientes com conhecimento em técnicas de trading (compra e venda em períodos curtos).
Em resumo, o dólar é uma opção para quem quer diversificar sua carteira de investimentos, se proteger de oscilações do mercado, e claro, para quem está com objetivos específicos que necessitam da moeda, como viagens.
Assim como boa parte dos investimentos, não existe um momento específico para investir em dólar, afinal é difícil prever o momento em que ele irá desvalorizar, abrindo oportunidades de compra.
No entanto, aqueles que tentam prever possíveis oportunidades de investimento em dólar, levam em conta uma análise fundamentalista, ou seja, avaliam situações econômicas, movimentos do mercado, agitações políticas, e outros sinais, como forma de prever o andamento do dólar.
Momentos de instabilidade política são um ótimo exemplo desses sinais. Quando investidores estrangeiros que possuem seu dinheiro investido no Brasil começam a ter medo dessa instabilidade, eles retiram seus dólares do país, o que causa escassez da moeda e provoca um aumento em seu preço.
Comprar na baixa e vender na alta tende a ser a forma mais simples de investimento em dólares.
Assim como momentos de instabilidade proporcionam possíveis oportunidades de compra, as oportunidades de venda também possuem seus sinais, como em momentos de crescimento econômico, que são observados com reformas, diminuição do desemprego e aumento do investimento direto estrangeiro. A partir desses sinais, em geral observa-se gradualmente uma redução no valor do dólar acompanhado de oportunidades.
Especialistas recomendam que para viagens ao exterior, é importante sempre um planejamento com antecedência, para que você possa acompanhar os melhores momentos para compra da moeda, geralmente quando possuem um preço médio.
Para que sua experiência com investimentos em dólar seja mais precisa, é ideal que você crie uma relação maior com os movimentos do mercado e estude os preços da moeda e suas variações.
Diversos sites disponibilizam as cotações atuais do dólar e gráficos que demonstram sua flutuação nos últimos dias, semanas etc. Uma simples pesquisa da palavra “Dólar” em uma ferramenta de pesquisa já pode te dar essas informações.
O Banco Central do Brasil oferece as cotações oficiais do dólar e ferramentas como Google Finance oferecem gráficos que demonstram as altas e baixas da moeda, desde o ano 2000.
Estude notícias econômicas que poderão indicar sinais sobre os movimentos do dólar ou de outras moedas, tais como discursos políticos, discussões de reformas, crises ou notícias de grandes empresas, que devido a sua dimensão, podem causar impactos na moeda de forma instantânea.
Dessa forma, o hábito de consultar cotações poderá te ajudar na hora de decidir como comprar dólar para investimento.
Mesmo o dólar sendo uma só moeda, e sendo emitida apenas pelo governo norte-americano, ao ser negociado no mercado, existem algumas classificações utilizadas que mudam de acordo com o tipo de operação. Por isso, é importante que você as conheça na hora de negociação ou investimento da moeda. São elas:
Dólar Comercial – é utilizado para transações comerciais, tais como importação e exportação, compra e venda de produtos e negociação de serviços. Essa cotação possui seu valor de acordo com a oferta e demanda da moeda no mercado, e pode sofrer alterações do Banco Central do Brasil, com o objetivo de manter a moeda em preço estável quando necessário.
Dólar turismo – é a cotação utilizada para viagens, emissão de passagens, compras de dólar em espécie, e até em débitos em dólar no cartão de crédito. O valor dessa cotação é mais alta do que o dólar comercial, uma vez que sofre encarecimento dos lucros do agente de câmbio, custos da importação do dinheiro e o acréscimo do IOF, cobrado pelo governo.
Ao chegar até aqui você já obteve algumas dicas importantes sobre como investir em dólar. O próximo passo agora é conhecer as formas de como investir na moeda estrangeira, onde você irá descobrir as vantagens e desvantagens de cada uma e poderá definir qual se encaixa melhor em seus objetivos.
Vamos lá?
Apesar de ser a mais comum, comprar dólares em espécie possui riscos elevados como furtos, golpes ou degradação do papel moeda, além da locomoção do valor de um lugar a outro.
Os custos também são altos. Locais que comercializam dólar, como casas de câmbio ou instituições financeiras, sempre cobram Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), Spread (diferença entre o valor de compra e venda) o que poderá encarecer a compra final da moeda.
De modo geral, como um investimento, a compra de dólares em espécie pode não ser um bom negócio. Suas maiores vantagens estão na utilização do papel, que é aceito facilmente nos lugares, e não incide a cobrança de impostos quando utilizado.
Como dito no início do post, o dólar é a moeda referência para transações internacionais em todo mundo. Boa parte das empresas brasileiras que exportam seus produtos para fora do país podem prever contratualmente o valor na moeda estrangeira, ou seja, são influenciados diretamente pela alta ou baixa da moeda.
Uma maneira de investir ou proteger seu dinheiro é através da compra de ações dessas empresas brasileiras na bolsa de valores. Quando o dólar sobe, as empresas que exportam passam a ganhar mais quando convertido para o real. O contrário portanto poderá fazer com que a empresa ganhe menos, logo, um cenário de dólar em alta é positivo para os exportadores, uma vez que passam a ter maiores lucros, podem fazer com que suas ações valorizem ou mantenha preços estáveis.
Fique atento para as empresas que possuem capital aberto para compra de ações. Grandes exportadoras as vezes não utilizam dessa estratégia o que impossibilita o investimento.
Essa modalidade de investimento não possui cobrança de IOF, e a tributação do Imposto de Renda, segue a alíquota da renda variável, de 15%.
Os fundos cambiais investem 80% da carteira em ativos de qualquer nível de risco de crédito que esteja relacionado a moedas estrangeiras, como o dólar, a libra ou o euro. Por sua vez, os outros 20% são investidos em ativos de renda fixa: títulos pré ou pós-fixadas à Selic ou ao CDI.
Esses fundos cambiais não investem em moeda estrangeira diretamente (compra e venda de moedas) como pode parecer em um primeiro momento. Eles investem em títulos emitidos por instituições financeiras e empresas referenciadas em moeda estrangeira, por meio de derivativos, ou de forma direta.
Os fundos cambiais, funcionam de forma geral como os outros fundos de investimento. São administrados por gestores que tomam determinadas decisões de acordo com uma estratégia pré-estabelecida. Em outras palavras, o fundo funciona como um condomínio. Você investe em um fundo (compra um apartamento) e paga para o gestor (síndico) para administrar seu dinheiro (condomínio).
Esses fundos, costumam possuir risco moderado ou arrojado/agressivo e estão sujeitos ao risco de flutuação da moeda ao qual o fundo está referenciado.
Fique atento às taxas. Os fundos sofrem a cobrança da taxa de administração que remunera o gestor profissional; taxas de performance, que são cobradas quando o fundo possui desempenho maior do que seu indicador de referência, conhecido como benchmark; e a taxa de saída, cobrada no momento de resgate das cotas, caso aconteça antes do prazo preestabelecido.
Existe ainda a cobrança de impostos:
O IOF, cobrado em aplicações resgatadas em menos de um mês, é, considerado um imposto mais agressivo, chegando a 96% da rentabilidade em investimentos com apenas um dia, até ser zerado quando completa 30 dias.
O Imposto de Renda também é cobrado, e segue a tabela regressiva abaixo.
Acompanhe:
Período aplicado | Alíquota |
Até 6 meses | 22,5% |
de 6 meses a 1 ano | 20% |
de 1 ano a 2 anos | 17,5% |
mais de 2 anos | 15% |
Ambos impostos mencionados acima são retidos na fonte, você não precisará tomar nenhuma providência, tudo é feito automaticamente.
Na Pi, você encontra fundos cambiais, administrados por gestores, responsáveis por cuidar de grandes fortunas. Fundos como do Banco Votorantim e da OCCAM já estão disponíveis na plataforma. Confira.
Outra opção para investimento em dólar, também na bolsa de valores, é a negociação por meio de contratos futuros da moeda.
O dólar futuro é basicamente um contrato de compra e venda da moeda com data de vencimento futura, por um preço definido no momento da operação. O objetivo desse tipo de negociação é obter lucros a partir das variações do dólar em relação a nossa moeda.
Uma vantagem dessa opção é que ela não possui carência, ou seja pode ser resgatada a qualquer momento, inclusive no mesmo dia da operação.
Como pode ser resgatado a qualquer momento, boa parte dos investidores que escolhem essa modalidade, investem com a estratégia de Day Trade. Essa é uma estratégia de curto prazo (de apenas 1 dia), em que você investe em contratos futuros e os líquida no mesmo dia com o objetivo de ganhar com a alta ou queda das cotações.
Esses contratos estão disponíveis em duas modalidades:
Esse investimento necessita de Margem de Garantia para liberar a operação. Ou seja, é necessário que o investidor apresente uma quantia de dinheiro, depositada pelas partes envolvidas, com o objetivo de garantir o cumprimento do contrato e para quitar possíveis prejuízos quando, e se, necessário. Essa margem pode ser em dinheiro, ações ou títulos de renda fixa. Dessa forma, um investidor, pode utilizar-se de alguns tipos de seus investimentos para atuar no mercado futuro de contratos.
Essa opção, não possui cobrança de IOF e por ser um investimento em renda variável, a alíquota do imposto de renda também é de 15%.
Confira as taxas cobradas sobre essa modalidade:
Taxa de liquidação – o investidor pessoa física paga essa taxa que equivale a US$ 0,60 por cada centavo de dólar futuro liquidado no prazo de vencimento
Taxa de corretagem – varia de acordo com a corretora ou instituição pela qual o investidor realiza a operação. Geralmente, possui valores diferentes para compra e venda e para Day Trade;
Taxas B3 – é a taxa recolhida pela B3, cobrada em operações de compra e venda de ativos financeiros para pagar os gastos envolvidos nesse tipo de transação; e
Taxa de permanência – cobrado também pela BM&F Bovespa, para atualização e geração de relatórios das suas posições em dólar futuro.
Ao conhecer mais sobre como investir em dólar e as possíveis oportunidades, também é necessário que você escolha uma instituição que acredita ser sólida e transparente para fazer suas aplicações.
Aqui na Pi, temos mais de 400 fundos em nossa plataforma, sendo alguns deles, fundos cambiais e fundos multimercados, que investem parte da carteira em moedas estrangeiras
A Pi seleciona a dedo, quais fundos entram em sua plataforma, para que possamos oferecer sempre diversas opções de investimentos a nossos clientes e pensando nisso, confira algumas vantagens de ser seu dinheiro investido com a gente.
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Os gestores dos fundos da Pi são os mesmos responsáveis por administrar grandes fortunas.
Os fundos cambiais, permitem aplicações a partir de R$ 1.000,00, e possuem taxas de administração competitivas.
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A Pi tem registro no Banco Central do Brasil e opera seguindo as melhores práticas da Anbima, a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. Segurança é um tema muito importante para a gente e você poderá ficar tranquilo em nossa plataforma.
Ainda tem dúvidas de como investir em dólar? Deixe seu comentário abaixo.
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Tânia
15 de novembro de 2019
Conteúdo bastante explicativo!
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