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Confira o post sobre a casa própria: Descubra as vantagens, desvantagens e muito mais sobre o assunto.
“Você tem que ter um lugar para chamar de seu”
Essa é uma ideia assim como várias outras, que sempre ouvimos de nossos pais, avós e/ou de pessoas mais velhas em geral, assim outras do tipo – que precisamos nos casar, ter filhos e ter o carro do ano.
Desde o século passado, esteve enraizado em nossa sociedade algumas idéias tradicionais, que ditam como deveríamos tocar nossas vidas e, dentre elas, está a noção de que precisamos, também, ter uma casa própria.
Se você está lendo este post hoje, provavelmente pode estar em dúvida se realmente isso pode ser (ou não) vantajoso atualmente. E não se preocupe! Você não está sozinho quando o assunto é duvidar dessas ideias tradicionais, principalmente se está abaixo dos 30 anos.
Nesse post, você poderá entender o que significa atualmente ter uma casa própria, os custos, as vantagens, desvantagens e muito mais.
Você irá conferir:
Muito comum entre as pessoas que pensam em comprar a casa própria é a idéia de que elas estão realizando um tipo de investimento.
Pode ser considerado investimento todo ativo que traz retorno financeiro. No caso dos imóveis, a situação é contrária, pois a casa própria é considerado um passivo financeiro. Ou seja, ela gera gastos constantes, como manutenção, decoração, obras e tudo mais.
Dessa forma, ao comprar uma casa, não se engane ao pensar que você está fazendo um investimento – a não ser que você pretenda comprar a casa e revendê-la em seguida por um valor maior, o que não acontece na maioria dos casos.
Ainda que você decida vender a casa para pegar o dinheiro, isso só será algo vantajoso se você conseguir vendê-la rapidamente, o que geralmente não acontece devido a baixa liquidez, que um imóvel possui, ou seja, a dificuldade natural que temos em transformar a casa em dinheiro.
Outro fator desafiador é fazer com que a venda do imóvel ocorra com preço valorizado, o que também dificilmente ocorre, visto que as pessoas que pretendem vender um imóvel, na pressa de conseguirem o dinheiro logo, acabam por vendê-la por um preço abaixo do valor de mercado.
E outro motivo pelo qual você não pode considerar uma casa própria como sendo um investimento é o fator do financiamento. Ao financiarmos uma casa, isso significa que estamos “alugando” o dinheiro do banco, ou seja, enquanto não quitarmos o financiamento, a casa será de propriedade da instituição financeira e não nossa.
É possível, no entanto, que você considere e trate a casa própria como um investimento na hora de considerar os riscos e retornos que o imóvel poderá ter se comparado a outras opções de investimento. Vale ainda calcular as aplicações que poderiam ser feitas se utilizando o valor da casa própria.
Um questionamento bastante popular nos últimos anos é se, de fato, compensa adquirir uma casa enquanto existe a opção de apenas alugá-la.
Para que você possa tomar essa decisão é necessário que não leve apenas em conta o fator racional, pois uma vez que o faça, a resposta lógica (matemática) será alugar.
Uma das vantagens do aluguel é a flexibilidade. Quando você está em um momento de mudanças e transformações na vida, o aluguel te permite ter uma maior flexibilidade para fazer viagens constantes ou para procurar por empregos em outras localidades.
Ainda, caso você esteja em um momento de construção da sua vida, onde ainda não tem vínculos enraizados com ninguém ou nenhum lugar, alugar um imóvel poderá lhe permitir melhor organização do seu futuro, antes que as coisas se tornem estáveis.
Imagine que você decida comprar uma casa hoje e, em alguns anos, tenha dois filhos e um cachorro. Nesse momento, caso você tenha uma casa que não seja mais adequada para o tamanho da família, será muito mais difícil que você consiga se mudar, uma vez que já pagou pela casa e terá todo o trabalho de revendê-la e achar outro lugar para morar com sua família.
Vale considerar que o valor de aluguel pode ser, em média, de 0,3% do valor total do imóvel.
Por outro lado, o aluguel pode não permitir que você tenha uma estabilidade total, pois você não poderá considerar a casa um local realmente seu e, ainda, poderá estar sujeito aos interesses do proprietário do imóvel.
De forma geral, ter uma casa própria pode lhe permitir maior estabilidade, pois será um local que você poderá chamar de seu. No entanto, em alguns casos, o problema maior sobre o assunto é a questão do financiamento.
Algumas pessoas não possuem dinheiro para fazer a compra da casa desejada à vista. É nesse momento que elas recorrem ao financiamento do imóvel, que poderá ser solicitado junto a um banco e que, a depender do valor do imóvel, pode chegar a 30 anos de pagamento.
Matematicamente falando, optar pelo financiamento da casa própria pode não ser um bom negócio, pois você, em média, poderá pagar o dobro do valor do imóvel, em juros cobrados pelo financiamento. O custo cobrado a partir desses juros, irá tornar o financiamento um mal negócio.
Raríssimos serão os casos onde você poderá conseguir reaver o valor de juros, uma vez que termine o financiamento. Por exemplo: imagine que você deseja comprar um imóvel no valor de 100 mil. Ao financiá-lo, você poderá pagar 200 mil e para conseguir reaver o valor dos juros deverá vendê-la por 300 mil.
No momento atual da nossa economia, em um cenário de queda de juros da Taxa Selic, é um momento em que, na teoria, tende a ser mais vantajoso financiar um imóvel, uma vez que os juros cobrados poderão ser menores. Já na prática, isso pode não ocorrer, visto que muitos bancos não têm repassado o valor da queda de juros para seus clientes, ou seja, continuam cobrando taxas mais altas do que poderiam caso desejassem.
A dica aqui é para que você pesquise muito caso deseje recorrer a um financiamento para compra de um imóvel, visto que o momento atual do País permite que existam valores de juros mais favoráveis ao seu bolso.
Note que, além do custo da compra do imóvel, o comprador estará sujeito a outros custos relacionados à documentação da casa (tais como: ITBI, escritura, registro de compra/venda em cartório, certidões negativas de dívidas, entre outros), e gastos que podem variar de acordo com a localização da casa, como por exemplo: preço das contas e preços de produtos e serviços da localidade, tais como supermercado, mecânicas, gasolina entre outros.
Para quem não deseja adquirir o imóvel próprio por meio de financiamento, existem algumas alternativas que podem ajudar essas pessoas a se tornarem proprietárias da casa própria.
Em situações de crise econômica, as pessoas tendem a vender suas casas, pois precisam do dinheiro. Em alguns casos, elas podem deixar de pagar o aluguel ou dar o seu imóvel como garantia de alguma operação. Nessas situações, caso não consigam quitar suas dívidas, os imóveis podem ir à leilão. Nesses eventos, você pode encontrar imóveis com valores bem mais baratos do que no mercado.
Outra forma pouco utilizada para adquirir um imóvel é a construção da casa própria. Pode parecer utópico para pessoas que moram em grandes cidades, mas esse método pode ser uma opção mais em conta para quem deseja conquistar esse sonho. Neste caso, além de você poder construir a casa do jeito que deseja, você ainda poderá ter mais liberdade para fazer orçamentos e obras que caibam no seu bolso, o que poderá fazer com que o valor final seja mais barato.
Duas formas muito comuns disponíveis no mercado atualmente para a compra da sua casa são o financiamento tradicional (que já vimos acima), e o consórcio.
O financiamento geralmente requer uma entrada, que pode variar entre 20 a 30% do valor total do imóvel e, a partir daí, o resto será financiado pela instituição financeira. Se você opta por essa opção, deve se atentar ao Custo Total Efetivo (CTE), que é a soma de todos os gastos que você terá com o financiamento, incluindo a taxa de juros, taxa de administração, seguro e etc. Com base no CTE, você poderá ter a noção de quanto será o valor total que irá pagar. Lembre-se de pedir uma simulação do financiamento a seu banco.
Já o consórcio é um meio para adquirir o imóvel de forma parcelada e sem juros. Ele ocorre por meio de um grupo de pessoas, que se juntam por meio de uma administradora de consórcios com o objetivo de formar uma grande poupança em um fundo.
No consórcio, o futuro comprador adquire cotas de uma carta de crédito, que é sorteada mensalmente entre os vários cotistas que contribuem para o fundo. Caso seja contemplado, o comprador receberá o valor integral e continuará a pagar o consórcio normalmente.
A maior diferença entre as duas modalidades são:
1°- Tempo: Ao optar pelo financiamento, uma vez que seu crédito seja aprovado pela instituição financeira, o comprador já receberá o dinheiro na hora, podendo assim fazer a compra do imóvel. Já no consórcio, o comprador dependerá dos sorteios mensais que a administradora fizer, tendo as vezes que aguardar até 10 anos para ser contemplado com a carta de crédito.
2° – Condições de pagamento: ao optar pelo financiamento, você estará sujeito aos juros cobrados pelo banco e todos os outros custos (CTE). No consórcio, não há a cobrança de juros e sim a cobrança da taxa de administração – que muitas vezes pode se equivaler ao valor dos juros cobrados em um financiamento, mais os ajustes que as parcelas recebem anualmente pela inflação.
Vale colocar ambas as opções na ponta do lápis, pedir por simulações ou utilizar simuladores para avaliar o que será ideal para você. Lembrando que em simulações os resultados reais poderão ser significativamente diferentes.
O Governo Federal tem um programa para as pessoas que desejam conquistar a casa própria, mas não possuem muitos recursos para fazer o pagamento por meio do financiamento tradicional oferecido pelos bancos. O programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ pode ser uma forma econômica e eficiente para quem deseja conquistar o sonho de ter a casa própria, uma vez que a pessoa seja aplicável ao benefício.
A ajuda do programa acontece por meio de sorteios das unidades subsidiadas pelo Governo Federal, construídas para esse fim específico, que visa beneficiar as famílias mais carentes ou de baixa renda.
Para conseguir entrar no programa, existem alguns pré-requisitos para que ele seja mais eficiente e consiga abraçar as pessoas que realmente precisam. A primeira delas é referente a renda familiar, que deve ser inferior a R$ 7 mil por mês.
Outros requisitos são:
Uma vez que você se encaixe nos requisitos mencionados acima e nos demais requisitos que podem ser encontrados no site da Caixa, você poderá ter acesso ao programa que oferece benefícios, tais como: taxas de juros menores do que as praticadas pelo mercado, subsidio de uma parte do imóvel ou uma parte da entrada do imóvel, redução do valor do seguro habitacional, prazos de pagamento prolongados entre outros.
Optar por comprar um imóvel na planta, ou seja, quando o projeto do prédio ou casa ainda está em desenvolvimento, pode ser uma boa forma de economizar, além do fato de que o comprador estará adquirindo um imóvel novo, que terá custos de manutenção e reparos muito menores se comparado a compra de um apartamento ou casa usada.
Normalmente, quem compra um imóvel na planta pode ter uma valorização de cerca de 30% se comparada ao valor inicial. Ou seja, um valor 30% a menos do que ele pode valer no futuro. Dessa forma, você consegue economizar um valor significativo ao escolher essa opção.
Procure também por pré-lançamentos. É muito comum que as construtoras, em parceria com corretoras, façam eventos para fechar negócios. É nesse momento que você pode conseguir porcentagens de desconto interessantes.
Outra forma que pode te ajudar a realizar o sonho da casa própria é um bom planejamento econômico, seguido de uma estratégia de investimentos a longo prazo.
Ao se planejar para fazer a compra da casa própria, você poderá analisar junto a sua família qual o tamanho e o valor do imóvel que precisam ou desejam comprar. Um bom planejamento deriva de conhecer todos os gastos da família, manter uma economia constante, cortar gastos desnecessários, ou seja, manter uma boa organização financeira em geral.
Leia mais sobre: 31 dicas de como guardar dinheiro para começar a investir
Uma vez feito isso é hora de investir. Quando você opta por aplicar seu dinheiro em um investimento de longo prazo, você irá fazer com que ele comece a render e trazer lucros que podem te ajudar a complementar ou até preencher totalmente o valor da compra do imóvel.
Caso decida por financiar a sua casa própria, lembre-se que quanto maior for o valor que você der de entrada, menores poderão ser os juros cobrados para o restante das parcelas. Dessa forma, ao investir seu dinheiro, você poderá obter lucros que te ajudarão a reduzir o valor final da compra.
Já a opção de aluguel do imóvel pode ser um bom negócio quando se trata de investimento. De forma simples, imagine que ao alugar um imóvel (0,3% do valor total), e investir a diferença, que seria utilizada para pagar cada parcela do financiamento, você poderá ter em muito menos tempo o valor total do imóvel. E o melhor! Ao investir esse dinheiro você estará recebendo juros (a depender do investimento), ao invés de pagá-los para o banco, caso opte por um financiamento.
Ao abrir sua conta na Pi, você faz um teste de perfil de investidor. Ao realizar esse teste, você saberá qual a sua aptidão para riscos e quais investimentos podem se encaixar melhor em seu planejamento para a casa própria.
No geral, especialistas recomendam investimentos a longo prazo para a compra de um imóvel. Na Pi, você encontra diversos ativos diferentes – de curto, médio e longo prazo, e consegue todas as informações necessárias de cada tipo para conseguir realizar sua escolha.
Veja abaixo algumas opções de investimentos para o longo prazo.
Estes e outros investimentos, você pode conferir em nosso catálogo clicando aqui. Abra sua conta na Pi e escolha investimentos que poderão te ajudar a alcançar este ou outros sonhos.
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