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Muitas pessoas têm medo de investir no mercado de ações por achar que esses ativos são arriscados. Muito desse pensamento acontece em razão da variação nas cotações (volatilidade) a que está sujeito esse tipo de investimento. Mas será mesmo que isso é verdade?
A renda variável, segmento do mercado no qual as ações estão inseridas, de fato, tem a característica de possuir maior volatilidade. Ou seja, os ativos desse mercado variam entre um intervalo maior de possíveis valores do que o de ativos com baixa volatilidade. É isso que faz com que muitas pessoas digam que o mercado de ações é arriscado. Mas esse risco a mais não é necessariamente verdadeiro. Tudo depende da filosofia do investidor.
Para quem busca ganhos especulativos ou de curto prazo, realmente as ações trarão um risco maior. Se você comprar uma ação hoje com a intenção de vendê-la amanhã, a sua probabilidade de ganhar não vai ser muito diferente do que se você apostar no “cara ou coroa”.
Por outro lado, aqueles que investem em boas empresas com o objetivo de se beneficiarem da evolução dos seus negócios ao longo de anos perceberão que, na verdade, o risco não é tão grande quanto muitos temem.
É impossível prever o comportamento do mercado no curto prazo. Mas, com uma análise cuidadosa, é possível identificar as empresas com potencial para continuarem expandindo e se consolidando em seu mercado de atuação. E é aí que os investidores podem obter vantagem.
Por exemplo, o que você acha mais arriscado para os próximos 20 anos: investir em empresas como Itaú (ITUB3), Ambev (ABEV3) ou Lojas Renner (LREN3), por exemplo, com um histórico de décadas de crescimento e geração de valor, mas com um preço que oscila diariamente no mercado, ou investir na poupança, com um rendimento cada vez menor e que provavelmente terá dificuldades até mesmo de bater a inflação neste ano?
O certo é transformar a volatilidade em uma amiga, em vez de objeto de temor. Quem possui horizonte mais longo aproveita as quedas do mercado para fazer aportes ainda maiores nos bons negócios. Com o tempo, a tendência é que isso seja recompensado com ótimos retornos.
Dessa forma, fica claro que investir em ações só é arriscado para quem entra no mercado sem a mentalidade apropriada ou com falsas expectativas de ganhos rápidos. Para aqueles que compreenderem o potencial que existe na capacidade de se associar a grandes empresas, o investimento em ações pode ser um dos maiores aliados no processo de busca por liberdade financeira.
Vale a ressalva de que, mesmo com as vantagens citadas, nem todo o capital deve estar investido em ativos com grande volatilidade. Justamente pela imprevisibilidade de curto prazo, não é prudente colocar nesse tipo de ativo qualquer montante que possa ser necessário em poucos meses ou até mesmo em poucos anos. Só consegue aproveitar os ganhos de longo prazo aqueles que permanecem com o investimento durante esse tempo.
Sendo assim, a resposta para a pergunta do primeiro parágrafo é que não é verdade que investir em ações seja necessariamente arriscado. Tudo depende da abordagem do investidor. O risco vem de não saber o que se está fazendo.