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Quem aplica em qualquer tipo de ativo pela primeira vez está exposto a cometer erros durante o processo. Com mais experiência no assunto, você entenderá que alguns equívocos podem ser evitados e descuidos minimizados para a chance de perda de capital se tornar menor.
Para te ajudar a fugir de cometer algum deslize na hora de investir em fundos de investimento, separamos uma lista com 5 erros comuns que podem ser evitados antes de aplicar em um fundo.
Confira:
Um dos erros mais comuns que alguém pode cometer ao investir é escolher um produto financeiro sem ter conhecimento sobre o seu perfil de investidor.
Saber qual é o seu perfil é fundamental para descobrir o apetite por risco da pessoa no mercado financeiro.
O perfil de investidor é criado através do teste suitability, que a partir de algumas perguntas, consegue entender quais os tipos de investimentos mais adequados para o seu momento. Entre as classificações mais comuns estão: perfil conservador, moderado e arrojado.
Descobrir seu perfil de investidor é necessário antes de realizar uma aplicação em um fundo de investimento. Os fundos são classificados com diversos fatores de risco, a depender de onde eles investem.
Fundos de renda fixa geralmente são indicados para investidores com perfil mais conservador, que buscam aplicações que costumam apresentar riscos baixos.
Já os fundos multimercado, que aplicam em instrumentos atrelados a renda fixa, renda variável e câmbio, são fundos que apresentam diferentes níveis de risco, mas costumam apresentar risco mais moderado. Por fim, os fundos de ações são aqueles para perfis arrojados, que estão dispostos a correr um risco maior em troca de uma possibilidade de retorno mais elevado.
Aquele investidor que possui características conservadoras, mas aplica em fundos de ações sem antes conhecer seu próprio perfil, poderá se surpreender negativamente com seus resultados. Por isso, é bom lembrar da necessidade de conhecer o seu perfil antes de realizar qualquer aplicação no mercado financeiro.
Um investidor possui diferentes prazos para resgate dos seus investimentos. No seu planejamento ele deve ter recursos para resgatar imediatamente no caso de uma eventual necessidade e recursos para resgatar em 30 anos que vão ser utilizados na sua aposentadoria. Cada um dos seus objetivos de investimentos tem prazos diferentes e necessidades de liquidez diferentes.
Liquidez significa a velocidade em que será possível converter o seu investimento em dinheiro novamente. Os fundos possuem diferentes regras de liquidez, alguns disponibilizam o dinheiro em até um dia e outros podem demorar até 180 dias ou mais.
O investidor pode guardar sua reserva de emergência em fundos de investimentos, desde que a liquidez do fundo seja curta e o risco seja baixo. Ao possuir uma reserva de emergência, você está garantido de que em casos urgentes você já possui o dinheiro disponível para lidar com a situação e não precisará correr atrás de resgatar o capital investido.
Especialistas recomendam que uma reserva de emergência deve conter de três a seis meses de seus gastos mensais. Por exemplo, se você possui gastos mensais na casa dos R$ 2 mil, sua reserva de emergência deverá ser entre R$ 6 mil (para três meses) ou R$ 12 mil (para seis meses). Assim, ao possuir sua reserva, você terá para onde correr em casos de desemprego, problemas de saúde, com o carro, filhos e etc.
Mas o fato é: nunca invista em um fundo de investimento sem antes conhecer a liquidez dele e entender sobre sua disponibilidade para manter o dinheiro investido.
Para que isso não aconteça é essencial que você planeje bem o futuro do seu capital e de quando precisará dele. Se, por exemplo, você está investindo para o longo prazo, fundos com liquidez menor não serão um problema. Mas se você investe a curto prazo, talvez poderá encontrar melhores opções com fundos que oferecem uma liquidez maior.
O planejamento é a chave para evitar esse erro.
Para aplicar no mercado financeiro é necessário ter conhecimento sobre o cenário econômico do país. As aplicações financeiras são diretamente afetadas por variações do mercado, por isso, a importância de que você comece a entender mais a fundo sobre a economia.
Confira alguns exemplos:
Fundos de renda fixa investem majoritariamente em títulos públicos e privados. Esses títulos por si só estão atrelados à taxa de juros, a Selic. . Ela é responsável por ditar boa parte de como será a rentabilidade desses títulos, bem como dos fundos que possuem rentabilidade atrelada a elas.
Por isso é importante que você conheça mais sobre a Selic e, compreenda os motivos dela estar em alta ou em baixa e, então, se tornar capaz de decidir com maior precisão se irá ou não investir nesse tipo de ativo.
Outro exemplo são os fundos de ações que investem majoritariamente no mercado acionário. A variação dos preços das ações das empresas refletem o apetite do mercado pela empresa. O preço da ação está relacionada a diversos fatores como: previsões econômicas, reformas políticas, dívidas públicas, questões cambiais, além de todos os fatores que envolvem a empresa em si, como balanços financeiros e etc.
De forma geral, é importante que você tenha noção sobre o cenário político e econômico do país. Entrar no mercado financeiro sem esse tipo de conhecimento, poderá fazer com que você fique exposto a riscos que podem ser evitados.
Outro erro comum de muitos investidores é aplicar em um fundo somente após observar sua rentabilidade nos últimos 12 meses. Vale lembrar que rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura, ou seja, você não deve investir em um fundo somente com base em seus resultados passados.
Ao investir em um fundo de investimentos, você estará confiando o seu patrimônio a um gestor profissional que fará as aplicações por você. Por isso, é importante que você conheça a instituição que vai gerir o seu fundo. Algumas perguntas que você pode fazer são:
A última pergunta merece especial atenção. Antes de investir em um fundo é fundamental que você conheça onde aquele fundo investe. Se é um fundo de ações, ele obviamente investe em ações, mas quais são elas? De quais setores elas pertencem?
Muitas pessoas gostam de investir em fundos de ações que aplicam majoritariamente no setor de tecnologia, enquanto outras no setor de energia ou de construção, por exemplo.
Em fundos multimercados, onde o gestor poderá aplicar tanto em renda variável quanto em renda fixa ou em câmbio, torna-se ainda maior a necessidade de entender onde o gestor pode investir o seu dinheiro.
Essas informações não são de difícil acesso. A própria gestora disponibiliza documentos em que explica detalhadamente onde se encontra alocado o patrimônio do fundo. Diversos sites que fazem análises de fundos também disponibilizam esse tipo de informação.
A rentabilidade passada do fundo também é um fator importante a ser estudado e considerado ao se aplicar em um fundo. Mas o investidor deve entender se as condições que possibilitaram esse resultado ainda estão presentes, isto é, se a equipe de gestão do fundo se manteve, se os ativos que o fundo aplica são demandados no mercado e se os resultados passados foram construídos sobre fundamentos sólidos. Para isso é importante acompanhar o site do gestor, suas cartas e a composição da sua equipe.
O último erro diz respeito à importância de não se colocar todos os ovos em uma única cesta. Diversificação é um aprendizado amplamente reproduzido em todo mercado financeiro. Especialistas recomendam não investir em um único ativo.
Caso você aplique em apenas um investimento, poderá aumentar de forma considerável os seus riscos. A gestora daquele fundo poderá quebrar ou simplesmente não atingir bons resultados. O que você fará nessa situação?
Para não ficar de mãos atadas, você poderá mitigar os riscos de suas aplicações através da diversificação. Você pode, por exemplo, investir parte de seu dinheiro em diferentes tipos de fundos. Dessa forma, caso um fundo não apresente bons resultados você poderá encontrar consolo em outro que gerou bons frutos.
A ideia é que você consiga manter seu dinheiro em ativos descorrelacionados para que em casos específicos, apenas parte do seu capital seja atingido por algum imprevisto econômico ou político, por exemplo. As ações são mais propícias a apresentar maior volatilidade em crises políticas e econômicas. Por outro lado, muitos fundos cambiais encontram nessa mesma situação a oportunidade de lucro, visto que o dólar (principal ativo de fundos cambiais) tende a se valorizar em momentos de crise.
Diversifique seus investimentos para reduzir a volatilidade da sua carteira e não ser tão afetado negativamente em momentos adversos da economia. Em um cenário construtivo do mercado, você encontrará lucro não apenas em um ativo, mas em vários.
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